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Brasil triplicou produção de grãos em 20 anos, afirma Dilma

Os dados foram divulgados durante a cerimônia de início da colheita de grãos no país. O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores mundiais de alimentos

Dilma Rousseff dirige trator: segundo a presidente, números refletem lucros de produtividade alcançados pelos produtores agrícolas com novas tecnologias (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 18h18.

Rio de Janeiro - O Brasil, graças às novas tecnologias agrícolas e a investimentos em infraestruturas, triplicou sua produção de grãos nos últimos 20 anos tendo elevado em apenas 41% a área cultivada no mesmo período, destacou nesta terça-feira a presidente Dilma Rousseff .

Os dados foram divulgados durante a cerimônia de início da colheita de grãos no país. O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores mundiais de alimentos.

Segundo a presidente, esses números refletem os lucros de produtividade alcançados pelos produtores agrícolas com novas tecnologias, com as melhores condições de transporte e armazenamento da produção e com mais acesso ao crédito.

"Isso é (uma injeção de) produtividade na veia e é o que buscamos para todas as demais áreas do país", afirmou.

O ato aconteceu na cidade agrícola de Lucas de Rio Verde, no Mato Grosso, onde Dilma conduziu por alguns minutos uma colheiteira de soja, e coincidiu com o anúncio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de que a previsão para a nova colheita (2013-2014) é chegar a um recorde de 193,6 milhões de toneladas de grãos.

Se chegar a esse número significará um aumento de produção de 3,6% em comparação com a colheita passada (2012-2013).

As previsões indicam que, com 90 milhões de toneladas, o Brasil pode tirar dos Estados Unidos o primeiro lugar como produtor mundial de soja, e, com 75 milhões de toneladas, se confirmar como um dos maiores produtores de milho.


Esse aumento de produção será possível apesar da área cultivada do país crescer ligeiramente este ano, para 55 milhões de hectares.

"Essa vitória (do aumento da produtividade) é o que estamos realizando hoje aqui. Quero celebrar o que fizemos juntos", afirmou, destacando que a produção será recorde graças também aos incentivos federais.

O financiamento para a produção agrícola saltou de R$ 27 bilhões na colheita 2002-2003 para R$ 136 bilhões de reais na colheita que começou nesta terça-feira.

"O país precisa de uma política agrícola clara. Quando chegamos ao governo em 2003 a política agrícola tinha grandes limitações. Primeiro de disponibilidade de crédito e segundo de elevadas taxas de juros", manifestou.

Dilma lembrou que o governo federal lançou ano passado um plano que prevê investimentos anuais de R$ 5 bilhões para construir silos, com o objetivo de minimizar as perdas na colheita provocadas pela falta de armazenagem adequada.

E destacou as licitações lançadas para modernizar estradas e portos, o que facilitará o transporte dos grãos até os portos, diminuindo tempo e custo.

A presidente afirmou que, para continuar reduzindo os obstáculos que atrapalham o crescimento da produção, espera que os agricultores sugiram medidas de redução da burocracia e de simplificação de processos.

"Temos uma tradição de burocracia, de selos, de papéis, que, infelizmente, é um pouco ibérica. Os senhores (agricultores) têm que protestar muito e nós temos que simplificar os processos", afirmou.

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Rio de Janeiro - O Brasil, graças às novas tecnologias agrícolas e a investimentos em infraestruturas, triplicou sua produção de grãos nos últimos 20 anos tendo elevado em apenas 41% a área cultivada no mesmo período, destacou nesta terça-feira a presidente Dilma Rousseff .

Os dados foram divulgados durante a cerimônia de início da colheita de grãos no país. O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores mundiais de alimentos.

Segundo a presidente, esses números refletem os lucros de produtividade alcançados pelos produtores agrícolas com novas tecnologias, com as melhores condições de transporte e armazenamento da produção e com mais acesso ao crédito.

"Isso é (uma injeção de) produtividade na veia e é o que buscamos para todas as demais áreas do país", afirmou.

O ato aconteceu na cidade agrícola de Lucas de Rio Verde, no Mato Grosso, onde Dilma conduziu por alguns minutos uma colheiteira de soja, e coincidiu com o anúncio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de que a previsão para a nova colheita (2013-2014) é chegar a um recorde de 193,6 milhões de toneladas de grãos.

Se chegar a esse número significará um aumento de produção de 3,6% em comparação com a colheita passada (2012-2013).

As previsões indicam que, com 90 milhões de toneladas, o Brasil pode tirar dos Estados Unidos o primeiro lugar como produtor mundial de soja, e, com 75 milhões de toneladas, se confirmar como um dos maiores produtores de milho.


Esse aumento de produção será possível apesar da área cultivada do país crescer ligeiramente este ano, para 55 milhões de hectares.

"Essa vitória (do aumento da produtividade) é o que estamos realizando hoje aqui. Quero celebrar o que fizemos juntos", afirmou, destacando que a produção será recorde graças também aos incentivos federais.

O financiamento para a produção agrícola saltou de R$ 27 bilhões na colheita 2002-2003 para R$ 136 bilhões de reais na colheita que começou nesta terça-feira.

"O país precisa de uma política agrícola clara. Quando chegamos ao governo em 2003 a política agrícola tinha grandes limitações. Primeiro de disponibilidade de crédito e segundo de elevadas taxas de juros", manifestou.

Dilma lembrou que o governo federal lançou ano passado um plano que prevê investimentos anuais de R$ 5 bilhões para construir silos, com o objetivo de minimizar as perdas na colheita provocadas pela falta de armazenagem adequada.

E destacou as licitações lançadas para modernizar estradas e portos, o que facilitará o transporte dos grãos até os portos, diminuindo tempo e custo.

A presidente afirmou que, para continuar reduzindo os obstáculos que atrapalham o crescimento da produção, espera que os agricultores sugiram medidas de redução da burocracia e de simplificação de processos.

"Temos uma tradição de burocracia, de selos, de papéis, que, infelizmente, é um pouco ibérica. Os senhores (agricultores) têm que protestar muito e nós temos que simplificar os processos", afirmou.

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