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Brasil só volta a crescer no último trimestre, diz boletim da Fazenda

São Paulo, 17 de julho (Portal EXAME) O Brasil criou as condições para retomar o crescimento no último trimestre deste ano, avalia o Boletim de Conjuntura Econômica, divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira (17/7). A estabilização dos preços, a melhoria das condições para a rolagem da dívida interna, a volta das captações externas de […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h27.

São Paulo, 17 de julho (Portal EXAME) O Brasil criou as condições para retomar o crescimento no último trimestre deste ano, avalia o Boletim de Conjuntura Econômica, divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira (17/7). A estabilização dos preços, a melhoria das condições para a rolagem da dívida interna, a volta das captações externas de empresas brasileiras e a melhora no nível de confiança do mercado externo são apontados como fatores essenciais à retomada do crescimento a partir de outubro.

No boletim, o governo reconhece que a desaceleração da atividade industrial e seus reflexos nocivos para a economia, como a retração do crédito, foi um efeito colateral da política de juros elevados adotada para conter a o aumento da inflação e o descontrole cambial na virada do ano: O ajuste macroeconômico teve como efeito secundário o declínio da taxa de crescimento da produção industrial , diz o texto.

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Mas o boletim sai em defesa da política adotada nos primeiros meses do governo Lula, alegando que estão criadas as condições para a retomada do desenvolvimento. Abre-se espaço para a recuperação da demanda de crédito, tanto no curto prazo, diante da redução da taxa básica de juros, quanto no médio e no longo prazo, com a implementação de medidas que ampliam o acesso da população à tomada de crédito e, ao mesmo tempo, reduzam os spreads bancários através de uma maior segurança no arcabouço legal dos contratos de empréstimos.

Mas o próprio boletim destaca que uma política monetária mais flexível, não garantirá a volta dos investimentos. A volta do crescimento industrial, de forma sustentada, requer mudanças estruturais profundas, vinculadas à reforma tributária, ao aprimoramento do marco regulatório de diversos setores chaves como energia e comunicação, e a revisão do arcabouço legal referente a concessão de crédito , diz o texto do boletim.

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