Economia

Brasil sacará parcela de US$ 4,1 bilhões liberada pelo FMI, diz BC

O diretor de política econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn, informou nesta segunda-feira (17/2), que o Brasil sacará a parcela de US$ 4,1 bilhões liberada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) na última sexta-feira (14/3). De acordo com o diretor, o motivo que levou a equipe econômica a lançar mão do montante, que é parte do […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h04.

O diretor de política econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn, informou nesta segunda-feira (17/2), que o Brasil sacará a parcela de US$ 4,1 bilhões liberada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) na última sexta-feira (14/3).

De acordo com o diretor, o motivo que levou a equipe econômica a lançar mão do montante, que é parte do empréstimo assinado em setembro do ano passado no valor de U$ 30 bilhões, foi o aumento da disponibilidade das reservas internacionais, ainda que o país não esteja, necessariamente precisando ampliar as reservas. "O montante maior nas reservas é um sinal importante, e é sempre recomendável", disse ele lembrando que as reservas serão úteis "no caso de qualquer alteração no cenário internacional"

A Fazenda divulgou a Carta ao Fundo Monetário Internacional (FMI), relativa a aprovação da segunda revisão do acordo de US$ 30 bilhões, fechado em 2002, com válidade até dezembro deste ano, onde descreve as prioridades econômicas mas imediatas do governo. De acordo com o documento, "a principal tarefa agora consiste em aumentar a confiança na política econômica e atender às necessidades sociais mais urgentes".

Segundo a carta, a meta para a variação do IPCA, em 12 meses poderá alcançar até 17,5% ao final de março, 18,5%, ao final de junho, e retornar a 17,5% ao final de setembro. Os valores centrais definidos para a inflação são de 15% em março, 16% em junho e 15,% em setembro. A variação mínima é de 12,5% em março 13,5% em junho e 12,5% em setembro.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que uma possível guerra entre Estados Unidos e Iraque pode levar a equipe econômica a rever alguns termos do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo Goldfajn, a guerra pode levar o governo a alterar o piso das reservas internacionais - de US$ 5 bilhões - acertado com o Fundo.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Cartão de crédito para MEIs: Banco do Brasil lança produto sem cobrança de anuidade para clientes

Fim do Saque-aniversário do FGTS? Ministro vai enviar projeto ao Congresso para encerrar modalidade

Mercado eleva projeção do IPCA de 2024 pela 9ª semana

Acelerada pela Nvidia, Google — e agora Amazon —, startup quer inovar no crédito para PMEs