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Brasil registra déficit de US$ 1,766 bilhão em transações

A conta de transações correntes registra as compras e vendas de mercadorias e serviços

A balança comercial registrou saldo positivo de US$ 1,715 bilhão em fevereiro (Arquivo)
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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2012 às 12h40.

Brasília – O déficit em transações correntes do Brasil, um dos principais indicadores das contas externas, ficou em US$ 1,766 bilhão em fevereiro, segundo dados divulgados hoje (23) pelo Banco Central (BC). No mesmo período de 2011, houve resultado negativo de US$ 3,482 bilhões.

A conta de transações correntes registra as compras e vendas de mercadorias e serviços. Nesse cálculo, estão as exportações e importações, que formam a balança comercial, com saldo positivo de US$ 1,715 bilhão, em fevereiro. Por outro lado, a balança de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos e outros) ficou negativa, em US$ 2,769 bilhões.

Na conta de rendas (remessas de lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), o resultado negativo ficou em US$ 875 milhões. As transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) registraram ingresso líquido de US$ 163 milhões.

Quando o país tem déficit em conta-corrente, ou seja, gasta além da sua renda, é preciso financiar esse resultado com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado do exterior.

Em janeiro, o investimento estrangeiro direto, que vai para o setor produtivo da economia, ficou em US$ 3,648 bilhões. Outra forma de financiar o déficit em transações correntes, os investimentos estrangeiros em carteira (ações e títulos de renda fixa) somaram US$ 1,147 bilhão.

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A conta de transações correntes registra as compras e vendas de mercadorias e serviços. Nesse cálculo, estão as exportações e importações, que formam a balança comercial, com saldo positivo de US$ 1,715 bilhão, em fevereiro. Por outro lado, a balança de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos e outros) ficou negativa, em US$ 2,769 bilhões.

Na conta de rendas (remessas de lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), o resultado negativo ficou em US$ 875 milhões. As transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) registraram ingresso líquido de US$ 163 milhões.

Quando o país tem déficit em conta-corrente, ou seja, gasta além da sua renda, é preciso financiar esse resultado com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado do exterior.

Em janeiro, o investimento estrangeiro direto, que vai para o setor produtivo da economia, ficou em US$ 3,648 bilhões. Outra forma de financiar o déficit em transações correntes, os investimentos estrangeiros em carteira (ações e títulos de renda fixa) somaram US$ 1,147 bilhão.

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