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Brasil reforça para EUA pedido de isenção de tarifa sobre aço

Em encontro em Lima, ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, conversou com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross

Aço: governo brasileiro reforçou ao secretário de Comércio dos Estados Unidos que não há risco de triangulação de aço chinês pelo Brasil (Chris Ratcliffe/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 12 de abril de 2018 às 14h41.

Lima - O governo brasileiro reforçou ao secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, em encontro em Lima nesta quinta-feira, que não há risco de triangulação de aço chinês pelo Brasil, e retomou a pressão para que o Brasil seja isentado permanentemente das tarifas sobre o aço e o alumínio, disse à Reuters uma fonte que participou da reunião.

No encontro entre o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e Ross, não foram tratadas de questões técnicas. Segundo fontes presentes, foi mais uma aproximação política para fazer lobby pelo caso brasileiro.

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"Mostramos novamente todos os nossos pontos. No aço, o Brasil é parte da cadeia americana e no alumínio, nós importamos mais que exportamos", disse a fonte.

Os EUA adotaram no mês passado passado tarifas de 25 por cento sobre as importações de aço e de 10 por cento do alumínio, mas isentaram temporariamente o Brasil e outros países, para negociar a isenção permanente.

Ross, de acordo com a fonte, insistiu que o governo brasileiro incentive as empresas norte-americanas que importam aço do Brasil a iniciarem os procedimentos para pedir a isenção tarifária. Segundo ele, mesmo sendo um processo demorado, auxilia na negociação e, as empresas que forem taxadas podem ser ressarcidas posteriormente.

Nesse momento, depois de abrir negociações com o governo norte-americano, o aço brasileiro não está sendo taxado. A manutenção dessa condição depende da negociação.

Segundo a fonte, houve duas conversas até agora sobre essa questão e elas têm se concentrado na questão tarifária do aço e alumínio, não incluindo outros temas.

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