Economia

Brasil ocupa a 39º posição em ranking de economias mais seguras

Conforme relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), os países escandinavos são os que oferecem a maior segurança econômica

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h40.

O Brasil é um país mediano em termos de segurança econômica, segundo a relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado nesta quinta-feira (18/11). O país ocupa a 39ª posição, numa lista de 90 nações pesquisadas, que concentram 86% da população mundial. Os países escandinavos (Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca) lideram a relação, seguidos por nações européias como Holanda, Bélgica e França.

O Índice de Segurança Econômica (ISE) é a média ponderada de sete indicadores: segurança no mercado de trabalho (que avalia as oportunidades de trabalho); segurança no emprego (que analisa a proteção contra a demissão arbitrária); segurança profissional (que avalia as garantias para o desempenho de uma boa carreira ao longo da vida); segurança no trabalho (refere-se à proteção contra acidentes trabalhistas, garantias de cumprimento do horário de trabalho, etc); segurança de educação e formação (oportunidades de obter qualificação profissional); segurança de renda (proteção contra a deterioração dos rendimentos); e segurança de representação (garantia de livre organização dos trabalhadores).

Segundo a OIT, o Brasil está atrás da Argentina (37ª colocada) e no mesmo grupo de países como Ucrânia, Costa Rica, África do Sul e Panamá. Os Estados Unidos, a maior economia do planeta, aparece um pouco acima, em 25º lugar.

Conforme o relatório, a América Latina é a região mais desigual do mundo. O documento afirma que os latino-americanos foram prejudicados pelas sucessivas crises econômicas. Somente entre 1980 e 1998, ocorreram 40 crises na região. As desigualdades limitam o alcance de programas sociais. Por isso, a pesquisa mostra o grande apoio da população de alguns países à promoção de políticas de redução da pobreza. No Brasil, 86% dos consultados pela OIT aprovaram o item.

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