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Brasil intensifica esforços para eleição de José Graziano na FAO

Pela segunda vez, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, estará em Roma, onde fica a sede da agência, para defender a candidatura

Se eleito, José Graziano da Silva exercerá um mandato de 2012 a 2015 (Divulgação/Radiobras)
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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2011 às 17h53.

Brasília - A pouco mais de três semanas das eleições para a escolha do futuro diretor da Agência da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), o governo do Brasil intensificou os esforços em favor da candidatura do ex-ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome José Graziano da Silva. Pela segunda vez, em menos de um mês, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, estará em Roma, na Itália, onde fica a sede da agência.

Patriota está em Roma, oficialmente, para participar dos 150 anos da unificação italiana. De 1815 a 1870, um movimento uniu os estados da região onde atualmente é a Itália, antes a área ficava sob comando de várias potências estrangeiras. O ministro aproveita a oportunidade para conversar sobre as eleições na agência e defender o nome de Graziano.

Paralelamente, Patriota está empenhado na defesa de Graziano para a FAO. Ontem (1º), nos Estados Unidos, o chanceler reiterou a defesa pela candidatura do brasileiro e disse que o objetivo é atuar em parceria com o Programa Mundial de Alimentos (PMA), também vinculado às Nações Unidas.

O processo de eleição para a agência é complexo, pois envolve várias etapas, mas começa no próximo dia 25 e segue até o dia 2 de julho. Os 191 representantes estrangeiros no órgão têm direito a voto. Se eleito, Graziano exercerá um mandato de 2012 a 2015. No total, há seis candidatos que passam por várias votações até a eliminação. A escolha é secreta.

Na disputa pela direção-geral da FAO, Graziano enfrenta mais cinco candidatos: o ex-chanceler espanhol Miguel Ángel Moratinos, o vice-ministro do Bem-Estar Social da Indonésia, Indroyono Soesilo, o ministro da Agricultura da Áustria, Franz Fischle, o ex-representante do Irã na FAO Mohammed Saeid Noori-Naeini e o ex-ministro de Recursos Hídricos do Iraque, Abdul Latif Jamal Rashid.

No programa apresentado à FAO, traduzido em inglês e espanhol, Graziano defende os princípios da segurança alimentar. Nele, o ex-ministro menciona as necessidades de investimentos em agricultura e nos projetos da agricultura familiar.

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Brasília - A pouco mais de três semanas das eleições para a escolha do futuro diretor da Agência da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), o governo do Brasil intensificou os esforços em favor da candidatura do ex-ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome José Graziano da Silva. Pela segunda vez, em menos de um mês, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, estará em Roma, na Itália, onde fica a sede da agência.

Patriota está em Roma, oficialmente, para participar dos 150 anos da unificação italiana. De 1815 a 1870, um movimento uniu os estados da região onde atualmente é a Itália, antes a área ficava sob comando de várias potências estrangeiras. O ministro aproveita a oportunidade para conversar sobre as eleições na agência e defender o nome de Graziano.

Paralelamente, Patriota está empenhado na defesa de Graziano para a FAO. Ontem (1º), nos Estados Unidos, o chanceler reiterou a defesa pela candidatura do brasileiro e disse que o objetivo é atuar em parceria com o Programa Mundial de Alimentos (PMA), também vinculado às Nações Unidas.

O processo de eleição para a agência é complexo, pois envolve várias etapas, mas começa no próximo dia 25 e segue até o dia 2 de julho. Os 191 representantes estrangeiros no órgão têm direito a voto. Se eleito, Graziano exercerá um mandato de 2012 a 2015. No total, há seis candidatos que passam por várias votações até a eliminação. A escolha é secreta.

Na disputa pela direção-geral da FAO, Graziano enfrenta mais cinco candidatos: o ex-chanceler espanhol Miguel Ángel Moratinos, o vice-ministro do Bem-Estar Social da Indonésia, Indroyono Soesilo, o ministro da Agricultura da Áustria, Franz Fischle, o ex-representante do Irã na FAO Mohammed Saeid Noori-Naeini e o ex-ministro de Recursos Hídricos do Iraque, Abdul Latif Jamal Rashid.

No programa apresentado à FAO, traduzido em inglês e espanhol, Graziano defende os princípios da segurança alimentar. Nele, o ex-ministro menciona as necessidades de investimentos em agricultura e nos projetos da agricultura familiar.

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