País pode adiar alta do salário mínimo para reduzir déficit
Salário mínimo: o reajuste somaria 40 bilhões de reais em gastos extras no próximo ano
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2015 às 06h40.
Brasília- O Brasil está avaliando adiar aumentos do salário mínimo no próximo ano para aliviar a pressão sobre as contas públicas mesmo que a medida seja impopular e exija uma mudança na legislação, disseram três fontes com conhecimento das discussões na terça-feira.
A equipe econômica da presidente Dilma Rousseff está analisando uma proposta para adiar por vários meses o reajuste do salário mínimo em janeiro, que somaria 40 bilhões de reais em gastos extras no próximo ano, disse à Reuters um assessor da presidente.
Atualmente a lei determina que o governo eleve o salário mínimo a cada ano em janeiro, corrigindo-o pela inflação do ano passado e pelo crescimento econômico dos dois anos antecedentes.
Mas adiar o reajuste teria um alto custo político para Dilma, que enfrenta baixa popularidade, disseram o assessor e outra autoridade a par do assunto. "É muito difícil e não acredito que irá para frente", disse a segunda fonte, que pediu anonimato.
Brasília- O Brasil está avaliando adiar aumentos do salário mínimo no próximo ano para aliviar a pressão sobre as contas públicas mesmo que a medida seja impopular e exija uma mudança na legislação, disseram três fontes com conhecimento das discussões na terça-feira.
A equipe econômica da presidente Dilma Rousseff está analisando uma proposta para adiar por vários meses o reajuste do salário mínimo em janeiro, que somaria 40 bilhões de reais em gastos extras no próximo ano, disse à Reuters um assessor da presidente.
Atualmente a lei determina que o governo eleve o salário mínimo a cada ano em janeiro, corrigindo-o pela inflação do ano passado e pelo crescimento econômico dos dois anos antecedentes.
Mas adiar o reajuste teria um alto custo político para Dilma, que enfrenta baixa popularidade, disseram o assessor e outra autoridade a par do assunto. "É muito difícil e não acredito que irá para frente", disse a segunda fonte, que pediu anonimato.