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País pode adiar alta do salário mínimo para reduzir déficit

Salário mínimo: o reajuste somaria 40 bilhões de reais em gastos extras no próximo ano

Salário mínimo: o reajuste somaria 40 bilhões de reais em gastos extras no próximo ano (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 06h40.

Brasília- O Brasil está avaliando adiar aumentos do salário mínimo no próximo ano para aliviar a pressão sobre as contas públicas mesmo que a medida seja impopular e exija uma mudança na legislação, disseram três fontes com conhecimento das discussões na terça-feira.

A equipe econômica da presidente Dilma Rousseff está analisando uma proposta para adiar por vários meses o reajuste do salário mínimo em janeiro, que somaria 40 bilhões de reais em gastos extras no próximo ano, disse à Reuters um assessor da presidente.

Atualmente a lei determina que o governo eleve o salário mínimo a cada ano em janeiro, corrigindo-o pela inflação do ano passado e pelo crescimento econômico dos dois anos antecedentes.

Mas adiar o reajuste teria um alto custo político para Dilma, que enfrenta baixa popularidade, disseram o assessor e outra autoridade a par do assunto. "É muito difícil e não acredito que irá para frente", disse a segunda fonte, que pediu anonimato.

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Atualmente a lei determina que o governo eleve o salário mínimo a cada ano em janeiro, corrigindo-o pela inflação do ano passado e pelo crescimento econômico dos dois anos antecedentes.

Mas adiar o reajuste teria um alto custo político para Dilma, que enfrenta baixa popularidade, disseram o assessor e outra autoridade a par do assunto. "É muito difícil e não acredito que irá para frente", disse a segunda fonte, que pediu anonimato.

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