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Brasil e UE concordam que economia mundial está melhor

"Expressamos nossa convicção de que 2013 apresenta uma situação muito melhor para a economia internacional", disse Dilma Rousseff

Dilma Rousseff: Dilma relatou que para enfrentar a crise e melhorar a competitividade o governo brasileiro reduziu os impostos e as taxas de juros. (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 14h21.

Brasília - O Brasil e a União Europeia (UE) concordaram que a perspectiva para a economia internacional é melhor hoje do que há um ano, apesar da crise permanecer, afirmou a presidente Dilma Rousseff após analisar nesta quinta-feira a conjuntura mundial com as principais autoridades europeias.

A governante afirmou que a crise internacional foi o principal tema de discussão durante a Sexta Cúpula União Europeia-Brasil, realizada hoje em Brasília, assim como foi no encontro do ano passado em Bruxelas.

"Tanto em Brasília como em Bruxelas as perspectivas da economia internacional ocuparam grande parte de nossa agenda, mas pudemos ouvir hoje uma avaliação melhor do que no ano passado", explicou Dilma em entrevista coletiva após seu encontro com os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.

As duas partes consideram que as perspectivas são melhores hoje tanto nos Estados Unidos e China como na Europa, onde "há uma generalizada percepção de que a pior parte ficou para trás", afirmou a governante.

A presidente assegurou que as duas partes expuseram as medidas que adotaram para fazer frente à crise e discutiram as perspectivas para os próximos meses.

"Expressamos nossa convicção de que 2013 apresenta uma situação muito melhor para a economia internacional", disse.


Dilma relatou que para enfrentar a crise e melhorar a competitividade o governo brasileiro reduziu os impostos e as taxas de juros, e neste ano promoverá uma significativa queda nos custos da energia.

A governante lembrou que apesar da crise, o fluxo comercial entre ambas as partes foi de US$ 96,6 bilhões em 2012, e a UE se manteve como o principal parceiro comercial do Brasil, que permaneceu como o nono maior sócio do bloco.

Dilma afirmou que o Brasil é o quarto principal destino dos investimentos da UE, com US$ 36 bilhões em 2011, e que o país se transformou no quinto maior investidor direto no bloco, com um valor acumulado de US$ 80 bilhões até 2010.

Dilma disse que espera que essa troca comercial e de investimentos aumente ainda mais com a possível assinatura de um acordo de livre-comércio entre a UE e o Mercosul, bloco formado pela Argentina, Brasil, Paraguai (suspenso desde junho de 2012), Uruguai e Venezuela (sócio desde julho de 2012).

"É um acordo que consideramos muito importante para as duas regiões", afirmou. A governante considerou que apesar das dificuldades nas negociações, as duas partes terão nos próximos dias uma reunião de alto nível "que consideramos estratégica e na qual poderemos definir os próximos passos".

A reunião de hoje em Brasília antecedeu a primeira cúpula entre a Comunidade de Estados Americanos e Caribenhos (CELAC) e a UE, que acontecerá nos dias 26 e 27 de janeiro em Santiago, no Chile.

"Amanhã estaremos em Santiago e tenho certeza que ali vamos fazer avançar as relações entre nossa região e a União Europeia, e tenho certeza que compartilharemos com toda a América Latina o espírito de cooperação que vimos neste encontro", disse.

Na Cúpula também foram abordados assuntos como os debates no seio do G20, o estado das negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) e os conflitos em países como Mali e Síria.

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Brasília - O Brasil e a União Europeia (UE) concordaram que a perspectiva para a economia internacional é melhor hoje do que há um ano, apesar da crise permanecer, afirmou a presidente Dilma Rousseff após analisar nesta quinta-feira a conjuntura mundial com as principais autoridades europeias.

A governante afirmou que a crise internacional foi o principal tema de discussão durante a Sexta Cúpula União Europeia-Brasil, realizada hoje em Brasília, assim como foi no encontro do ano passado em Bruxelas.

"Tanto em Brasília como em Bruxelas as perspectivas da economia internacional ocuparam grande parte de nossa agenda, mas pudemos ouvir hoje uma avaliação melhor do que no ano passado", explicou Dilma em entrevista coletiva após seu encontro com os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.

As duas partes consideram que as perspectivas são melhores hoje tanto nos Estados Unidos e China como na Europa, onde "há uma generalizada percepção de que a pior parte ficou para trás", afirmou a governante.

A presidente assegurou que as duas partes expuseram as medidas que adotaram para fazer frente à crise e discutiram as perspectivas para os próximos meses.

"Expressamos nossa convicção de que 2013 apresenta uma situação muito melhor para a economia internacional", disse.


Dilma relatou que para enfrentar a crise e melhorar a competitividade o governo brasileiro reduziu os impostos e as taxas de juros, e neste ano promoverá uma significativa queda nos custos da energia.

A governante lembrou que apesar da crise, o fluxo comercial entre ambas as partes foi de US$ 96,6 bilhões em 2012, e a UE se manteve como o principal parceiro comercial do Brasil, que permaneceu como o nono maior sócio do bloco.

Dilma afirmou que o Brasil é o quarto principal destino dos investimentos da UE, com US$ 36 bilhões em 2011, e que o país se transformou no quinto maior investidor direto no bloco, com um valor acumulado de US$ 80 bilhões até 2010.

Dilma disse que espera que essa troca comercial e de investimentos aumente ainda mais com a possível assinatura de um acordo de livre-comércio entre a UE e o Mercosul, bloco formado pela Argentina, Brasil, Paraguai (suspenso desde junho de 2012), Uruguai e Venezuela (sócio desde julho de 2012).

"É um acordo que consideramos muito importante para as duas regiões", afirmou. A governante considerou que apesar das dificuldades nas negociações, as duas partes terão nos próximos dias uma reunião de alto nível "que consideramos estratégica e na qual poderemos definir os próximos passos".

A reunião de hoje em Brasília antecedeu a primeira cúpula entre a Comunidade de Estados Americanos e Caribenhos (CELAC) e a UE, que acontecerá nos dias 26 e 27 de janeiro em Santiago, no Chile.

"Amanhã estaremos em Santiago e tenho certeza que ali vamos fazer avançar as relações entre nossa região e a União Europeia, e tenho certeza que compartilharemos com toda a América Latina o espírito de cooperação que vimos neste encontro", disse.

Na Cúpula também foram abordados assuntos como os debates no seio do G20, o estado das negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) e os conflitos em países como Mali e Síria.

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