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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h06.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, participa nesta sexta-feira (25/7), em Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), de uma reunião ministerial sul-americana para definir as linhas de um plano de emergência de combate à febre aftosa no continente. O Brasil não importa carne da Bolívia.
Recentemente, o governo boliviano declarou estado de emergência nacional em razão da descoberta de dois focos de aftosa nas comunidades de Monteagudo (Departamento de Chuquisaca) e Betanzos (Departamento de Potosí). O governo do país afirmou que há cinco anos a região não registrava um foco da doença.
Rodrigues discutirá com o presidente boliviano, Gonzalo Sánchez de Lozada, políticas e estratégias regionais de erradicação da febre aftosa da América do Sul. Estarão presentes à reunião os ministros da Agricultura Arturo Liebers Baldivieso (Bolívia), Miguel Campos (Argentina), Darío Baumgarten (Paraguai), Martín Aguirre Savala (Uruguai), Jaime Campos (Chile) e Francisco González García (Peru). O secretário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, e o diretor substituto do Departamento de Defesa Animal, Jamil Gomes de Souza, também participam da reunião para avaliar os procedimentos técnicos da Bolívia.
O Brasil tem 82% de seu rebanho de 183 milhões de cabeças livres da doença. Para manter esse status internacional, o país busca liderar a prevenção e o combate à doença no continente. Em março deste ano, o Brasil doou 1 milhão de doses de vacinas contra a aftosa ao Paraguai e outras 500 mil doses à Bolívia. Juntos, os dois países têm 17 milhões de bovinos.