Economia

'Brasil deve usar chance para atrair investimentos', diz presidente do BID

Maurício Claver-Carone fez a afirmação durante a abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2021, um evento internacional sobre atração de investimentos estrangeiros para o Brasil

BID: para ele, o Brasil é um dos países mais promissores da economia global e, certamente, o de maior capacidade da América Latina (BID/Divulgação)

BID: para ele, o Brasil é um dos países mais promissores da economia global e, certamente, o de maior capacidade da América Latina (BID/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2021 às 13h41.

Última atualização em 1 de junho de 2021 às 15h54.

O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Maurício Claver-Carone, definiu nesta segunda-feira, 31, que o momento da economia brasileira é de aproveitar uma "oportunidade rara" para atrair novos investimentos, dado o tamanho e diversidade de sua economia. 

Ele fez a afirmação durante a abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2021 (BIF), um evento internacional sobre atração de investimentos estrangeiros para o Brasil, organizado pela Apex-Brasil, o BID e governo federal.

Para ele, o Brasil é um dos países mais promissores da economia global e, certamente, o de maior capacidade da América Latina. "Temos que identificar os problemas que o Brasil enfrenta no momento e, com isso, identificamos também as oportunidades", disse, anunciando que criará uma linha de crédito de US$ 1 bilhão para fomentar os negócios de pequeno e médio portes no País.

Segundo ele, uma dessas oportunidades está na necessidade de maior confiabilidade no fornecimento de insumos, além de um “desejo crescente entre as empresas e consumidores de diminuir a pegada ambiental”.

Mauricio Claver-Carone também destacou a importância de o Brasil seguir temas que fazem parte da estratégia do BID para reconduzir a América Latina ao crescimento – a chamada “Visão 2025”.

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Para o chefe do banco multilateral, este é um dos momentos mais horríveis da história do globo, mas o BID tem procurado ser um organismo globalizado e tem destinado recursos para recuperação da economia brasileira.

"É com o setor público e privado que trabalharemos", afirmou Claver-Carone. "Vamos fazer com que as oportunidades não sejam desperdiçadas", acrescentou.

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