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Bradesco estima PIB mais fraco no segundo trimestre

Departamento do banco estima o Produto Interno Bruto na direção de 0,4%

Nota: a decisão foi tomada em função da alta moderada da produção industrial em junho, de 0,2% (SXC.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2012 às 12h25.

São Paulo - O Departamento de Pesquisas Econômicas do Bradesco incluiu um viés de baixa na sua estimativa de expansão do Produto Interno Bruto ( PIB ), de 0,5% no segundo trimestre ante o primeiro, na direção de 0,4%. "Naturalmente, aguardaremos outros dados relevantes para essa estimativa, tais como a Pesquisa Mensal de Comércio, cujo resultado de junho será conhecido no dia 16", ponderam em relatório os analistas do banco.

A decisão foi tomada em função da alta moderada da produção industrial em junho, de 0,2%, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada na terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Seja como for, nossa estimativa de comércio ampliado crescendo 3,8% ante maio (por causa dos estímulos para compra de veículos) e considerando-se a variação de 0,2% da indústria, chegamos a uma projeção de avanço de 0,5% para o IBC-Br (proxy mensal de PIB, estimado pelo Banco Central) de junho", dizem os economistas do Bradesco.

Essa projeção, segundo eles, é compatível com um PIB ligeiramente abaixo de 0,5%. "Para o segundo semestre, continuamos acreditando em retomada, mas esta pode ser mais lenta do que o esperado. A única exceção relevante, até o momento, de acordo com os economistas do Bradesco, vem do setor de veículos. "Trata-se de um setor relevante para a economia, que pode ajudar a puxar a retomada. O mais relevante será observar que o elevado nível de vendas de junho e julho se manterá", preveem.

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A decisão foi tomada em função da alta moderada da produção industrial em junho, de 0,2%, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada na terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Seja como for, nossa estimativa de comércio ampliado crescendo 3,8% ante maio (por causa dos estímulos para compra de veículos) e considerando-se a variação de 0,2% da indústria, chegamos a uma projeção de avanço de 0,5% para o IBC-Br (proxy mensal de PIB, estimado pelo Banco Central) de junho", dizem os economistas do Bradesco.

Essa projeção, segundo eles, é compatível com um PIB ligeiramente abaixo de 0,5%. "Para o segundo semestre, continuamos acreditando em retomada, mas esta pode ser mais lenta do que o esperado. A única exceção relevante, até o momento, de acordo com os economistas do Bradesco, vem do setor de veículos. "Trata-se de um setor relevante para a economia, que pode ajudar a puxar a retomada. O mais relevante será observar que o elevado nível de vendas de junho e julho se manterá", preveem.

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