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Bolsonaro vai bater martelo sobre Renda Brasil na sexta, diz ministro

Anúncio do programa estava previsto para esta terça-feira, mas o presidente considerou baixo o valor médio de R$ 247 pago às famílias

Rogerio Marinho e Bolsonaro: ministro de Desenvolvimento Regional tem apoiado ampliação de gastos (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de agosto de 2020 às 10h07.

Última atualização em 27 de agosto de 2020 às 20h55.

O ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro "baterá o martelo na sexta-feira (28)" sobre as alternativas de implementação do programa de distribuição de recursos Renda Brasil, que substituirá o Bolsa Família.

"Teremos uma reunião técnica na sexta-feira pela manhã com os técnicos de cada ministério e no final da tarde, com o presidente da República, teremos a oportunidade de definir qual a política que será apresentada ao Congresso", afirmou Marinho em entrevista à rádio Bandeirantes nesta quarta-feira, dia 26.

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De acordo com Marinho, em princípio a decisão é de prorrogar o atual auxílio emergencial até dezembro com a redução gradual do valor repassado e, a partir de janeiro do próximo ano, implementar o novo programa de distribuição de renda.

O anúncio do programa estava previsto para esta terça-feira, mas o presidente considerou baixo o valor médio de R$ 247 a ser pago às famílias. Para aumentar o valor para cerca de R$ 300, o ministro Paulo Guedes teria dito ao presidente que seria necessário acabar com abatimentos do Imposto de Renda da pessoa física.

Sobre as formas de financiamento do programa, o ministro afirmou que prefere não especular sobre o fundo que viabilizará os repasses nem antecipar a decisão a ser tomada na sexta-feira.

Marinho disse também que esteve reunido nesta quarta-feira com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes após a ausência de Guedes na terça-feira na cerimônia de lançamento do programa Casa Verde e Amarela.

Guedes tem sido uma voz dentro do governo a favor da agenda liberal e publicamente contra a expansão dos gastos públicos em infraestrutura, defendida por Marinho.

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