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Bolsonaro nega retorno de CPMF e cita intenção de reduzir alíquota de IR

Governo estuda corrigir a faixa inferior de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física pela inflação

Bolsonaro: presidente comentou a intenção de diminuir a alíquota máxima do Imposto de Renda (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2019 às 11h58.

Última atualização em 9 de agosto de 2019 às 17h09.

Brasília — O presidente da República, Jair Bolsonaro , comentou, nesta sexta-feira, 9, a intenção de diminuir a alíquota máxima do Imposto de Renda, que hoje é de 27,5%. Ao falar sobre a reforma tributária, o presidente rejeitou falar em CPMF e afirmou que o formato da proposta ainda está sendo desenhado.

"Já falei que não existe CPMF, é decisivo. O que ele Marcos Cintra, secretário da Receita Federal quer mexer, tudo é proposta, não vai dizer que lá na frente que eu recuei, é facilitar o Imposto de Renda, aumentar aí a base, acabar com algumas deduções, diminuir um pouco o imposto máximo de 27%. Esta é a ideia, facilitar", declarou Bolsonaro.

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Conforme o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) publicou na quinta-feira, 8, o governo estuda corrigir a faixa inferior de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física hoje, em R$ 1.903,98 mensais pela inflação, além de promover um corte linear nas alíquotas de todas as faixas de renda, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo com fontes da área econômica. A tabela não é reajustada desde 2015.

Nesta sexta, Bolsonaro disse que pediu à equipe econômica para, se não mudar nada no Imposto de Renda, pelo menos corrigir a faixa inferior pela inflação.

Ele voltou a falar da promessa de campanha de isentar do imposto quem ganha até cinco salários mínimos. "Tenho conversado com Paulo Guedes, vou continuar batendo nessa tecla."

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