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Bolsonaro afirma que não vai propor fim da multa de 40% do FGTS

Neste domingo (21), Bolsonaro deve ser reunir com ministros para tratar do saque do FGTS

Jair Bolsonaro: "Em nenhum momento vocês vão me ouvir falando de acabar com multa de 40% FGTS" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de julho de 2019 às 11h42.

Última atualização em 21 de julho de 2019 às 11h42.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sábado (20) que não vai propor o fim da multa de 40% sobre o salto do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de empregados demitidos sem justa causa. “Em nenhum momento vocês vão me ouvir falando de acabar com multa de 40% FGTS ”.

Ele ponderou, no entanto, que a multa virou regra, uma vez que é difícil ocorrer, segundo ele, demissões sem justa causa. “Dificilmente, você dá demissão por justa causa. Mesmo dando, o cara entra com ação contra você. Dificilmente se ganha ação nesse sentido. Os patrões pagam [a multa]”, disse.

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“Assim como quem estava empregado ficou mais difícil ser demitido, quem empregava começou a não empregar mais pensando em possível demissão”, justificou. Apesar disso, afirmou: “Não vou propor [o fim dos] 40%”.

Neste domingo (21), Bolsonaro se reúne com ministros para tratar do saque do FGTS. “A palavra final eu vou ouvir essa semana da equipe econômica”, diz. O governo estuda liberar o saque de parte do saldo das contas ativas e inativas do FGTS. A medida injetaria recursos capazes de estimular a economia.

Segundo o presidente, “pequenos acertos” estão sendo feitos. “Não queremos desidratar a questão do Minha Casa, Minha Vida, que é importante para quem precisa de uma casa. Não queremos ser irresponsáveis”. O programa do governo federal, que oferece condições atrativas para o financiamento de moradias para famílias de baixa renda, usa recursos do fundo.

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