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BNDES não será subordinado ao Ministério do Desenvolvimento

O novo presidente do BNDES, Guido Mantega, afirmou que trabalhará "em equipe" com Furlan

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h24.

O futuro presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guido Mantega, afirmou que trabalhará "em equipe" com o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, mas não será seu subordinado. Já estamos sintonizados", disse Mantega.

No organograma do governo, o BNDES é subordinado ao Ministério do Desenvolvimento. Na prática, porém, uma instituição que teve este ano 43 bilhões de reais para investir é mais poderosa que a maioria dos ministérios. Furlan deverá ganhar alguma influência sobre o BNDES, provavelmente poderá indicar alguns dos novos diretores e certamente seu relacionamento com o novo presidente será melhor do que o que tinha com o economista Carlos Lessa, que deixa o cargo. Mesmo assim, o BNDES continuará se reportando apenas ao presidente da República e aos fóruns interministeriais (Conselho de Desenvolvimento e a Câmara de Política Econômica), explicou Mantega, no Palácio do Planalto, na quinta-feira (18/11).

Ele informou que substituirá a atual diretoria, incluindo o vice-presidente, Darc Costa, que vinha desempenhando o papel de principal gestor do dia-a-dia do BNDES, enquanto Lessa dava a orientação estratégica. "O vice-presidente tem de ser alguém intimamente ligado ao presidente", afirmou Mantega.

O economista não adiantou decisões técnicas, quanto questionado sobre a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e sobre o custo do capital do BNDES. Disse, porém, que quer dar ao órgão papel importante na realização das Parcerias Público-Privadas (PPPs) e tornar mais rápida a liberação de recursos, o que seria um "desafio".

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p align="justify">Além da troca de comando no BNDES, o outro assunto do dia em Brasília foi o nome que assumirá o Ministério do Planejamento no lugar de Mantega. O mais cotado é o senador Aloizio Mercadante (PT-SP). 

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