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Indústria está presa ao corte de gastos, diz David Kupfer

Indústria brasileira, de acordo com o economista, tem deixado que serviços que ela poderia fazer, especialmente os que agregam tecnologia, sejam realizados fora

Indústria: para Kupfer, país precisa criar indústria capaz de gerar mais empregos e salários (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 15h42.

São Paulo - O economista do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) David Kupfer disse na tarde desta segunda-feira, 26, em São Paulo, que a indústria brasileira está presa na "armadilha do baixo custo, do corte de gastos". Essa tendência, no longo prazo, leva a indústria a retroceder no seu papel.

"Eu não vejo no curto prazo a indústria se libertando dessa armadilha do baixo custo", previu Kupfer.

Para ele, o movimento para crescer é o contrário - é necessário investir.

"Nosso interesse é a indústria. Mas não é uma indústria qualquer. É uma indústria que venha gerar 'servirtização' no Brasil", disse, se referindo à necessidade de o setor industrial gerar serviços.

A indústria brasileira, de acordo com Kupfer, tem deixado que serviços que ela poderia fazer, especialmente os que agregam tecnologia, sejam realizados fora.

"Nós não temos o sistema de trocas azeitado por acordos e políticas comerciais que confere competitividade aos países asiáticos", avaliou o economista do BNDES.

Para ele, o Brasil precisa criar uma indústria capaz de gerar mais empregos e salários.

"Quando olho o sistema, vejo que, se não formos capazes de criar projetos e serviços que estão fora da atividade industrial, não vamos ganhar mercado", observa o economista do BNDES, para quem a indústria, para alcançar estes objetivos, precisa investir em vez de cortar gastos, e modernizar-se.

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"Eu não vejo no curto prazo a indústria se libertando dessa armadilha do baixo custo", previu Kupfer.

Para ele, o movimento para crescer é o contrário - é necessário investir.

"Nosso interesse é a indústria. Mas não é uma indústria qualquer. É uma indústria que venha gerar 'servirtização' no Brasil", disse, se referindo à necessidade de o setor industrial gerar serviços.

A indústria brasileira, de acordo com Kupfer, tem deixado que serviços que ela poderia fazer, especialmente os que agregam tecnologia, sejam realizados fora.

"Nós não temos o sistema de trocas azeitado por acordos e políticas comerciais que confere competitividade aos países asiáticos", avaliou o economista do BNDES.

Para ele, o Brasil precisa criar uma indústria capaz de gerar mais empregos e salários.

"Quando olho o sistema, vejo que, se não formos capazes de criar projetos e serviços que estão fora da atividade industrial, não vamos ganhar mercado", observa o economista do BNDES, para quem a indústria, para alcançar estes objetivos, precisa investir em vez de cortar gastos, e modernizar-se.

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