BNDES e CSN discutem planos para compra de usinas, diz fonte
Com a compra, a siderúrgica de Benjamin Steinbruch fortaleceria seus planos de crescer no mercado norte-americano
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 14h32.
Rio de Janeiro - A CSN e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) discutem a possibilidade de um apoio do banco de fomento a uma operação que busca a aquisição das duas usinas que a ThyssenKrupp colocou à venda, afirmou uma fonte a par da operação à Reuters nesta sexta-feira.
Com a compra, a siderúrgica de Benjamin Steinbruch fortaleceria seus planos de crescer no mercado norte-americano, disse a fonte, que falou sob condição de anonimato.
A CSN fez uma proposta de 3,8 bilhões de dólares para ficar com a Steel Americas, integrada pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio de Janeiro, e por uma laminadora nos Estados Unidos.
A fonte evitou dar detalhes sobre as negociações entre a CSN e o BNDES. "Não está nada fechado", disse.
Ainda segundo a fonte, a CSN poderia fazer a proposta pela compra das usinas do grupo alemão mesmo sem apoio do BNDES. "A CSN não depende tanto do BNDES", afirmou, acrescentando que a empresa tem um caixa sólido e que poderia também se financiar no mercado externo.
Segundo o Valor Econômico, em edição desta sexta-feira, o BNDES pode se tornar um sócio relevante da CSN na operação que busca a compra da Steel Americas. Uma reunião na próxima semana na sede do BNDES trataria da proposta, segundo o jornal.
Procurada, a CSN não comentou o assunto. Representantes do BNDES não estavam imediatamente disponíveis.
O Ministério Público do Rio de Janeiro está concluindo uma investigação por supostas irregularidades na autorização de funcionamento do segundo alto-forno da CSA.
A siderúrgica da Thyssen no Rio enfrenta processo criminal resultante de duas ações penais ajuizadas pelo Ministério Público por emissões de resíduos poluentes a partir da produção do primeiro alto-forno, em agosto de 2010, e também por poluição causada após a operação do segundo alto-forno, em dezembro do mesmo ano.
O promotor do Ministério Público do Rio de Janeiro Leonardo Kataoka disse à Reuters que o comprador da CSA poderá ter de enfrentar problemas na Justiça pelos processos em andamento. "A responsabilização penal da empresa certamente é transferida para quem a comprar", afirmou.
Rio de Janeiro - A CSN e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) discutem a possibilidade de um apoio do banco de fomento a uma operação que busca a aquisição das duas usinas que a ThyssenKrupp colocou à venda, afirmou uma fonte a par da operação à Reuters nesta sexta-feira.
Com a compra, a siderúrgica de Benjamin Steinbruch fortaleceria seus planos de crescer no mercado norte-americano, disse a fonte, que falou sob condição de anonimato.
A CSN fez uma proposta de 3,8 bilhões de dólares para ficar com a Steel Americas, integrada pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio de Janeiro, e por uma laminadora nos Estados Unidos.
A fonte evitou dar detalhes sobre as negociações entre a CSN e o BNDES. "Não está nada fechado", disse.
Ainda segundo a fonte, a CSN poderia fazer a proposta pela compra das usinas do grupo alemão mesmo sem apoio do BNDES. "A CSN não depende tanto do BNDES", afirmou, acrescentando que a empresa tem um caixa sólido e que poderia também se financiar no mercado externo.
Segundo o Valor Econômico, em edição desta sexta-feira, o BNDES pode se tornar um sócio relevante da CSN na operação que busca a compra da Steel Americas. Uma reunião na próxima semana na sede do BNDES trataria da proposta, segundo o jornal.
Procurada, a CSN não comentou o assunto. Representantes do BNDES não estavam imediatamente disponíveis.
O Ministério Público do Rio de Janeiro está concluindo uma investigação por supostas irregularidades na autorização de funcionamento do segundo alto-forno da CSA.
A siderúrgica da Thyssen no Rio enfrenta processo criminal resultante de duas ações penais ajuizadas pelo Ministério Público por emissões de resíduos poluentes a partir da produção do primeiro alto-forno, em agosto de 2010, e também por poluição causada após a operação do segundo alto-forno, em dezembro do mesmo ano.
O promotor do Ministério Público do Rio de Janeiro Leonardo Kataoka disse à Reuters que o comprador da CSA poderá ter de enfrentar problemas na Justiça pelos processos em andamento. "A responsabilização penal da empresa certamente é transferida para quem a comprar", afirmou.