BNDES dará 43% dos R$ 183 bi reservados à infraestrutura
Montante corresponde aos recursos que devem ser aplicados em portos, rodovias, aeroportos e ferrovias, incluindo o volume previsto para Trem de Alta Velocidade
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2013 às 15h25.
São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estima investimentos de R$ 183 bilhões no setor de infraestrutura entre 2013 e 2016, dos quais o BNDES deve financiar 43%, enquanto os recursos públicos responderão por 19% e os demais 38% ficarão com os investidores privados.
O montante corresponde aos recursos que devem ser aplicados em portos, rodovias, aeroportos e ferrovias, incluindo o volume previsto para o Trem de Alta Velocidade (TAV).
Os recursos contemplam não apenas o previsto pelo governo dentro do Programa de Investimentos em Logística (PIL), mas também outros investimentos em concessões e obras realizadas diretamente por órgãos governamentais, como Infraero e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). As informações são do gerente da área de infraestrutura do BNDES, Dalmo dos Santos Marchetti, que participou, nesta sexta-feira, de sobre portos, realizado em São Paulo.
Somente o setor portuário deverá receber R$ 35,8 bilhões no período, com 55% financiados pelo BNDES. O volume contrasta com os R$ 54,6 bilhões estimados pelo governo federal até 2017 com o PIL, que prevê até 65% de participação do BNDES.
"Como existem projetos que não são financiados pelo BNDES e outros que são financiados com alavancagem diferente da prevista para o programa, a participação do banco fica menor", explicou. Marchetti também disse que as estimativas já contemplam parte das postergações no cronograma das novas concessões de infraestrutura.
Do total estimado para o setor portuário, a maior parcela, de R$ 24 bilhões (67%), deve ser destinada à modernização e ao aumento da capacidade dos terminais, enquanto outros R$ 5 bilhões (14%) serão aplicados no aumento da oferta de terminais de contêineres. Novos portos públicos consumirão R$ 3,9 bilhões e os restantes R$ 3 bilhões correspondem ao investimento público direto em infraestrutura e superestruturas.
O setor de rodovias deve receber investimentos de R$ 69 bilhões até 2016, dos quais 34% serão recursos do BNDES, enquanto aeroportos receberão R$ 10 bilhões, sendo 46% do banco de fomento, e no setor de ferrovias, o montante de investimento é de R$ 55 bilhões, sendo 42% do BNDES. Por fim o TAV terá no período R$ 14 bilhões, sendo 60% proveniente do banco.
São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estima investimentos de R$ 183 bilhões no setor de infraestrutura entre 2013 e 2016, dos quais o BNDES deve financiar 43%, enquanto os recursos públicos responderão por 19% e os demais 38% ficarão com os investidores privados.
O montante corresponde aos recursos que devem ser aplicados em portos, rodovias, aeroportos e ferrovias, incluindo o volume previsto para o Trem de Alta Velocidade (TAV).
Os recursos contemplam não apenas o previsto pelo governo dentro do Programa de Investimentos em Logística (PIL), mas também outros investimentos em concessões e obras realizadas diretamente por órgãos governamentais, como Infraero e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). As informações são do gerente da área de infraestrutura do BNDES, Dalmo dos Santos Marchetti, que participou, nesta sexta-feira, de sobre portos, realizado em São Paulo.
Somente o setor portuário deverá receber R$ 35,8 bilhões no período, com 55% financiados pelo BNDES. O volume contrasta com os R$ 54,6 bilhões estimados pelo governo federal até 2017 com o PIL, que prevê até 65% de participação do BNDES.
"Como existem projetos que não são financiados pelo BNDES e outros que são financiados com alavancagem diferente da prevista para o programa, a participação do banco fica menor", explicou. Marchetti também disse que as estimativas já contemplam parte das postergações no cronograma das novas concessões de infraestrutura.
Do total estimado para o setor portuário, a maior parcela, de R$ 24 bilhões (67%), deve ser destinada à modernização e ao aumento da capacidade dos terminais, enquanto outros R$ 5 bilhões (14%) serão aplicados no aumento da oferta de terminais de contêineres. Novos portos públicos consumirão R$ 3,9 bilhões e os restantes R$ 3 bilhões correspondem ao investimento público direto em infraestrutura e superestruturas.
O setor de rodovias deve receber investimentos de R$ 69 bilhões até 2016, dos quais 34% serão recursos do BNDES, enquanto aeroportos receberão R$ 10 bilhões, sendo 46% do banco de fomento, e no setor de ferrovias, o montante de investimento é de R$ 55 bilhões, sendo 42% do BNDES. Por fim o TAV terá no período R$ 14 bilhões, sendo 60% proveniente do banco.