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BNDES capta US$ 1 bi com títulos de 10 anos de prazo

Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou hoje US$ 1 bilhão em bônus no exterior com vencimento em julho de 2020. O BNDES pagará menos por esta captação do que pela realizada em junho do ano passado, também por papéis com prazo de 10 anos lançados no mesmo volume de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou hoje US$ 1 bilhão em bônus no exterior com vencimento em julho de 2020. O BNDES pagará menos por esta captação do que pela realizada em junho do ano passado, também por papéis com prazo de 10 anos lançados no mesmo volume de US$ 1 bilhão.

Os juros nominais foram de 5,50%, mas os títulos foram vendidos com um desconto de pouco mais de um ponto porcentual sobre o valor de face, o que resultou em um retorno para o investidor de 5,634%. Nos bônus lançados no ano passado, os juros ao investidor foram de 6,546%. A emissão deste ano é coordenada pelo HSBC Holdings PLC e pelo Barclays PLC e deve ser concluída na semana que vem. Só então, o BNDES pretende divulgar informações oficiais a respeito. A demanda dos investidores pelos títulos hoje foi de cerca de US$ 3 bilhões, com em torno de 80% dos investidores dos Estados Unidos, segundo a agência de notícias norte-americana Dow Jones.

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Os recursos captados no exterior serão usados pela instituição estatal no financiamento a projetos internacionais, como os de financiamento à exportação e apoio a investimentos de empresas brasileiras no exterior. Em 2009 até novembro, o BNDES concedeu financiamentos à exportação no valor de US$ 7,851 bilhões, mas o presidente do banco, Luciano Coutinho, já anunciou que a atuação nessa área deve diminuir com o fim de uma linha especial temporária criada pelo BNDES em função da crise do fim de 2008.

Este ano, a previsão do banco é de desembolsos totais em torno de R$ 125 bilhões. No ano passado, quando a instituição ampliou sua liberação de recursos inclusive devido à reação à crise, os desembolsos totalizaram R$ 137,3 bilhões.

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