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BNDES aumenta atuação em fusões de empresas

Levantamento da PwC entre 2009 e 2010 revela que o banco esteve ligado com pelo menos 64 operações corporativas

O braço de participações, BNDESpar, busca incentivar a consolidação em setores considerados estratégicos para o governo (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 09h05.

Rio de Janeiro - Além de dobrar o volume de crédito para investimentos nos últimos dois anos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está aumentando sua presença na economia, influenciando processos de consolidação ou adquirindo participações em empresas. Levantamento da consultoria Price (PwC) mostra que, entre 2009 e 2010, o banco esteve por trás de pelo menos 64 operações de fusões e aquisições no Brasil, seis vezes mais que no biênio anterior, quando foram contabilizadas apenas dez.

O BNDES tem aumentado a sua atuação no mercado empresarial por meio de seu braço de participações, a BNDESpar, como forma de incentivar a consolidação em setores considerados estratégicos. Em 2010, o ativo total da subsidiária atingiu R$ 125,8 bilhões, sendo pouco mais de 80% referente a uma carteira de ações de mais de 150 empresas e fundos de investimento.

Com isso, o banco participa hoje do capital de gigantes como Petrobras, Vale, Oi e CPFL Energia e Eletrobras, assim como de médias e pequenas empresas de base tecnológica. Além de dar musculatura financeira, o BNDES usa a compra de fatias nas companhias como uma forma de influenciá-las na direção de outras, fomentando a concentração em setores considerados estratégicos pelo governo.

Para Alexandre Pierantoni, sócio da PwC para fusões e aquisições, o salto da participação do BNDES - por meio da BNDESpar ou de companhias ou fundos de private equity (participação em empresas) dos quais é sócio - mostra como o banco se tornou um agente mais ativo na consolidação de vários segmentos, dada a distribuição multissetorial das transações. "O BNDES acaba promovendo um desenvolvimento financeiro de longo prazo e de melhor governança corporativa, especialmente entre as empresas de pequeno e médio porte, o que estimula o mercado de capitais e as fusões e aquisições", explica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Rio de Janeiro - Além de dobrar o volume de crédito para investimentos nos últimos dois anos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está aumentando sua presença na economia, influenciando processos de consolidação ou adquirindo participações em empresas. Levantamento da consultoria Price (PwC) mostra que, entre 2009 e 2010, o banco esteve por trás de pelo menos 64 operações de fusões e aquisições no Brasil, seis vezes mais que no biênio anterior, quando foram contabilizadas apenas dez.

O BNDES tem aumentado a sua atuação no mercado empresarial por meio de seu braço de participações, a BNDESpar, como forma de incentivar a consolidação em setores considerados estratégicos. Em 2010, o ativo total da subsidiária atingiu R$ 125,8 bilhões, sendo pouco mais de 80% referente a uma carteira de ações de mais de 150 empresas e fundos de investimento.

Com isso, o banco participa hoje do capital de gigantes como Petrobras, Vale, Oi e CPFL Energia e Eletrobras, assim como de médias e pequenas empresas de base tecnológica. Além de dar musculatura financeira, o BNDES usa a compra de fatias nas companhias como uma forma de influenciá-las na direção de outras, fomentando a concentração em setores considerados estratégicos pelo governo.

Para Alexandre Pierantoni, sócio da PwC para fusões e aquisições, o salto da participação do BNDES - por meio da BNDESpar ou de companhias ou fundos de private equity (participação em empresas) dos quais é sócio - mostra como o banco se tornou um agente mais ativo na consolidação de vários segmentos, dada a distribuição multissetorial das transações. "O BNDES acaba promovendo um desenvolvimento financeiro de longo prazo e de melhor governança corporativa, especialmente entre as empresas de pequeno e médio porte, o que estimula o mercado de capitais e as fusões e aquisições", explica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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