BM vê transição de Cuba como lenta por política social
Economista-chefe da instituição disse que o processo de abertura de Cuba será lento, devido a necessidade da ilha fazer suas próprias reformas
Da Redação
Publicado em 8 de junho de 2015 às 16h23.
Madri - O economista-chefe do Banco Mundial , Augusto de la Torre, afirmou nesta segunda-feira que o processo de abertura de Cuba será "lento" porque o governo de Havana deverá fazer suas próprias reformas para combinar a entrada do setor privado com seus grandes objetivos sociais, que "estão muito enraizados".
Em entrevista à Agência Efe, De la Torre avaliou as grandes expectativas que são abertas na América Latina e o otimismo que gerado pelas novas relações entre Cuba e EUA.
"Para os países latino-americanos e seus líderes, a abertura de Cuba é uma boa notícia. Estes passos foram recebidos com muito beneplácito em toda a região", disse.
No entanto, De la Torre apontou que a transição "não será fácil" porque ainda há restrições que devem ser levantadas nos EUA com a participação do Congresso do país, ao mesmo tempo que Cuba também necessita fazer reformas complicadas "para ir dando oxigênio a sua economia".
O economista lembrou que Cuba viveu décadas com uma economia isolada do mundo e com um sistema onde não havia espaço para a iniciativa privada.
"Cuba terá que encontrar seu próprio caminho para abrir sua economia, deixando que o mercado comece a influenciar e mantendo ao mesmo tempo seus objetivos de tipo social, como são o de educação para todos, saúde para todos e uma vida decente para o trabalhador", disse De la Torre.
Além disso, o economista manifestou que tecnicamente é preciso realizar uma reforma muito complicada que é a unificação cambial, por isso que insistiu que o processo será lento e "que não se pode esperar milagres".
Madri - O economista-chefe do Banco Mundial , Augusto de la Torre, afirmou nesta segunda-feira que o processo de abertura de Cuba será "lento" porque o governo de Havana deverá fazer suas próprias reformas para combinar a entrada do setor privado com seus grandes objetivos sociais, que "estão muito enraizados".
Em entrevista à Agência Efe, De la Torre avaliou as grandes expectativas que são abertas na América Latina e o otimismo que gerado pelas novas relações entre Cuba e EUA.
"Para os países latino-americanos e seus líderes, a abertura de Cuba é uma boa notícia. Estes passos foram recebidos com muito beneplácito em toda a região", disse.
No entanto, De la Torre apontou que a transição "não será fácil" porque ainda há restrições que devem ser levantadas nos EUA com a participação do Congresso do país, ao mesmo tempo que Cuba também necessita fazer reformas complicadas "para ir dando oxigênio a sua economia".
O economista lembrou que Cuba viveu décadas com uma economia isolada do mundo e com um sistema onde não havia espaço para a iniciativa privada.
"Cuba terá que encontrar seu próprio caminho para abrir sua economia, deixando que o mercado comece a influenciar e mantendo ao mesmo tempo seus objetivos de tipo social, como são o de educação para todos, saúde para todos e uma vida decente para o trabalhador", disse De la Torre.
Além disso, o economista manifestou que tecnicamente é preciso realizar uma reforma muito complicada que é a unificação cambial, por isso que insistiu que o processo será lento e "que não se pode esperar milagres".