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BIS diz que recuperação mundial será lenta e não descarta deflação

Os bancos centrais dos 49 principais países do mundo acreditam em uma recuperação econômica antes do final de 2003, mas ressaltam que ela será lenta e que há risco de deflação. As expectativas foram anunciadas durante reunião da assembléia geral do Banco de Pagamentos Internacionais (BIS, na sigla em inglês), na Basiléia, Suíça, nesta segunda-feira […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h45.

Os bancos centrais dos 49 principais países do mundo acreditam em uma recuperação econômica antes do final de 2003, mas ressaltam que ela será lenta e que há risco de deflação. As expectativas foram anunciadas durante reunião da assembléia geral do Banco de Pagamentos Internacionais (BIS, na sigla em inglês), na Basiléia, Suíça, nesta segunda-feira (30/6).

O encontro reúne os presidentes dos bancos centrais - entre eles Alan Greenspan, do Federal Reserve dos Estados Unidos e Wim Duisenberg, do Banco Central Europeu.

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Além da recuperação econômica e da deflação, as discussões deve girar em torno do impacto da desvalorização do dólar e a persistente fraqueza da produção - um problema enfrentado principalmente pelos EUA, a economia mais forte do mundo.

"As taxas estão baixas, a inflação é fraca e o programa fiscal lançado pelo presidente americano, George W. Bush, colherá frutos antes do fim do segundo semestre", afirmou Malcom Knight, diretor do BIS, às agências internacionais. Segundo ele, esta política fiscal fortalecerá a demanda americana e terá efeito sobre o crescimento econômico e sobre os investimentos, que caíram a níveis muito baixos há dois anos por causa das "incertezas geopolíticas".

Entretanto, um alto funcionário do BIS teria afirmado à Associated Press que os esperados sinais de reativação econômica mundial "têm demorado mais do que o previsto". "Há quase dois anos o BIS repete o mesmo discurso sobre o crescimento econômico mundial, prevendo a reativação para seis ou doze meses", disse a fonte. De acordo com análises do BIS, os EUA serão, mais uma vez, o motor da reativação econômica, que deve se propagar ao Canadá e depois à Europa e à Ásia.

Mesmo com uma previsão de recuperação no ano que vem, o BIS recomendou aos seus membros que se mantenham atentos ao perigo da deflação. "É como esquiar na neve ao lado de um precipício. É necessário saber que o perigo está ao lado, mas isso não quer dizer que se cairá nele", resumiu o dirigente de um banco central europeu. As informações são da Associated Press

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