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BCE se diz surpreso com forte desaceleração da inflação

Constancio disse em coletiva de imprensa que houve "uma queda muito rápida, mais do que a prevista" na inflação nos 17 países da zona do euro

O fenômeno pode tornar a situação do crescimento econômico na zona do euro mais complexa e mais difícil para os bancos manterem suas margens (Ralph Orlowski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 18h14.

A inflação na zona do euro desacelerou com muito mais força que o esperado e pode ser uma dor de cabeça para os bancos e o crescimento, disse o vice-presidente do Banco Central Europeu , Vitor Constancio, nesta quarta-feira.

Ao apresentar o relatório de estabilidade do meio do ano do BCE, Constancio disse em coletiva de imprensa que houve "uma queda muito rápida, mais do que a prevista" na inflação nos 17 países da zona do euro.

"Foi uma surpresa 1,2% em abril" disse Constancio, acrescentando que o BCE estava "monitorando a velocidade do declínio".

O fenômeno pode tornar a situação do crescimento econômico na zona do euro mais complexa e mais difícil para os bancos manterem suas margens.

A inflação na zona do euro desacelerou bruscamente de 1,7% em março a 1,2% em abril, de acordo com o escritório de estatísticas Eurostat.

Os dados da inflação de maio devem ser publicados na sexta-feira.

O BCE define a estabilidade dos preços como uma taxa anual de inflação pouco abaixo de 2%.

Constancio afirmou que a estabilidade financeira do euro melhorou nos últimos meses.

Pontos positivos foram observados, como a redução do estresse nos setores financeiros, uma queda dos rendimentos dos títulos da dívida soberana e spreads de países em dificuldades, aumento dos depósitos e capitais bancários e reservas, custos de fundos bancários mais baixos e menor dependência dos bancos de financiamento pelo sistema de bancos centrais da zona do euro.

"Contudo, a situação continua frágil", disse Constancio.

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A inflação na zona do euro desacelerou com muito mais força que o esperado e pode ser uma dor de cabeça para os bancos e o crescimento, disse o vice-presidente do Banco Central Europeu , Vitor Constancio, nesta quarta-feira.

Ao apresentar o relatório de estabilidade do meio do ano do BCE, Constancio disse em coletiva de imprensa que houve "uma queda muito rápida, mais do que a prevista" na inflação nos 17 países da zona do euro.

"Foi uma surpresa 1,2% em abril" disse Constancio, acrescentando que o BCE estava "monitorando a velocidade do declínio".

O fenômeno pode tornar a situação do crescimento econômico na zona do euro mais complexa e mais difícil para os bancos manterem suas margens.

A inflação na zona do euro desacelerou bruscamente de 1,7% em março a 1,2% em abril, de acordo com o escritório de estatísticas Eurostat.

Os dados da inflação de maio devem ser publicados na sexta-feira.

O BCE define a estabilidade dos preços como uma taxa anual de inflação pouco abaixo de 2%.

Constancio afirmou que a estabilidade financeira do euro melhorou nos últimos meses.

Pontos positivos foram observados, como a redução do estresse nos setores financeiros, uma queda dos rendimentos dos títulos da dívida soberana e spreads de países em dificuldades, aumento dos depósitos e capitais bancários e reservas, custos de fundos bancários mais baixos e menor dependência dos bancos de financiamento pelo sistema de bancos centrais da zona do euro.

"Contudo, a situação continua frágil", disse Constancio.

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