Economia

BCE mantém juros e foca em plano de compra de títulos

Decisão de deixar o custo de empréstimos em mínimas recordes era amplamente esperada depois que banco cortou juros para mínimas históricas no ano passado


	Sede do Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt, na Alemanha: o plano deve ter início neste mês
 (Daniel Roland/AFP)

Sede do Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt, na Alemanha: o plano deve ter início neste mês (Daniel Roland/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 10h19.

Nicósia - O Banco Central Europeu (BCE) deixou as taxas de juros inalteradas nesta quinta-feira, mantendo-as em mínimas recordes ao mesmo tempo em que implementa um plano de impressão de dinheiro em larga escala com o objetivo de tirar a inflação de território negativo.

A decisão de deixar o custo de empréstimos em mínimas recordes era amplamente esperada depois que o BCE cortou os juros para mínimas históricas em setembro do ano passado e que o presidente do banco central, Mario Draghi, disse então que elas haviam atingido "o limite inferior".

Na reunião desta quinta-feira realizada no Chipre, o BCE deixou a taxa referencial de refinanciamento, que determina o custo do crédito na economia, em 0,05 por cento.

O BCE também manteve a taxa sobre depósitos em -0,20 por cento, o que significa que bancos precisam pagar para manter fundos no banco central, e manteve sua taxa de empréstimo em 0,30 por cento.

Os mercados agora voltam a atenção para a coletiva de imprensa de Draghi às 10h30 (horário de Brasília), com investidores buscando mais detalhes sobre o programa do BCE de impressão de dinheiro para a compra de títulos soberanos --o chamado "quantitative easing" (QE).

O plano deve ter início neste mês.

Acompanhe tudo sobre:BCEJuros

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame