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BCE mantém as taxas de juros no mínimo histórico de 0,75%

Os mercados também descartam que o Banco Central Europeu vá anunciar novas medidas não convencionais para enfrentar a crise

Imagem estourada com zoom mostra euro iluminado em frente à sede do Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt, Alemanha (Kai Pfaffenbach/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 09h25.

Liubliana - O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter as taxas de juros reitoras na zona do euro no mínimo histórico de 0,75%, apesar das dificuldades que atravessam alguns países.

O BCE informou nesta quinta-feira que o Conselho de governo, reunido em uma cidade nos arredores de Liubliana chamada Brdo pri Kranju, também decidiu deixar inalterada a taxa de juros da facilidade marginal de crédito, à qual empresta o dinheiro a um dia, em 1,5% e da facilidade de depósito, a que remunera o dinheiro, em 0%.

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A maior parte dos analistas previa que o BCE manteria sua taxa de juros reitora já que na situação atual parece que um corte quase não serviria para impulsionar o crédito nos países com problemas de refinanciamento.

Os mercados também descartam que o BCE vá anunciar novas medidas não convencionais para enfrentar a crise.

O presidente do BCE, Mario Draghi, explicará em entrevista coletiva detalhes das deliberações do principal órgão executivo da entidade monetária europeia que hoje se reuniu em Liubliana, na Eslovênia, já que duas vezes ao ano celebra sua reunião de política monetária fora da sede central em Frankfurt.

O Banco da Inglaterra também manteve as taxas de juros em 0,5% e a dotação de seu programa de emissão de dinheiro para a reativação do mercado creditício.

Os mercados preveem que Draghi anunciará algumas das condições que vai exigir aos países com dificuldades de financiamento para comprar dívida soberana.

Draghi disse no início de setembro que o BCE levará em conta uma série de variáveis para avaliar o grau de fragmentação de seu impulso monetário como o nível das rentabilidades, os diferenciais, a volatilidade e as condições de liquidez na zona do euro. EFE

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