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BC vê recuperação da economia apenas no 2º semestre de 2015

O ritmo de expansão da atividade doméstica será menos intenso este ano em comparação com o de 2013

BC: o consumo tende a crescer em ritmo moderado (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 10h42.

Brasília - A ata do Comitê de Política Monetária ( Copom ) de dezembro, divulgada nesta quinta-feira, 11, ponderou que as taxas de crescimento da absorção interna e do Produto Interno Bruto ( PIB ) se alinharam e que o ritmo de expansão da atividade doméstica será menos intenso este ano, em comparação com o de 2013.

O documento repetiu a avaliação de que a atividade tende a entrar em trajetória de recuperação, mas o horizonte foi reduzido de "no próximo ano", da ata anterior para "o segundo semestre do próximo ano" agora.

Além disso, o Comitê avalia nesse mesmo parágrafo 22 que, no médio prazo, mudanças importantes devem ocorrer na composição da demanda e da oferta agregada.

O consumo tende a crescer em ritmo moderado, de acordo com o documento, e os investimentos tendem a ganhar impulso. "Essas mudanças, somadas a outras ora em curso, antecipam uma composição do crescimento de médio prazo mais favorável ao crescimento potencial."

O cenário de maior crescimento global, combinado com a depreciação do real, milita, na avaliação do Banco Central sobre o componente externo da demanda agregada, no sentido de torná-lo mais favorável ao crescimento da economia brasileira.

Pelo lado da oferta, o comitê avalia que, em prazos mais longos, emergem perspectivas mais favoráveis à competitividade da indústria, e também da agropecuária; o setor de serviços, por sua vez, tende a crescer a taxas menores do que as registradas em anos recentes.

Para o Comitê, é "plausível" afirmar que esses desenvolvimentos - somados a avanços na qualificação da mão-de-obra e ao programa de concessão de serviços públicos - vão se traduzir numa alocação mais eficiente dos fatores de produção da economia e em ganhos de produtividade.

O Comitê ressalta, ainda, que a velocidade de materialização das mudanças acima citadas e dos ganhos delas decorrentes depende do fortalecimento da confiança de empresas e famílias.

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Brasília - A ata do Comitê de Política Monetária ( Copom ) de dezembro, divulgada nesta quinta-feira, 11, ponderou que as taxas de crescimento da absorção interna e do Produto Interno Bruto ( PIB ) se alinharam e que o ritmo de expansão da atividade doméstica será menos intenso este ano, em comparação com o de 2013.

O documento repetiu a avaliação de que a atividade tende a entrar em trajetória de recuperação, mas o horizonte foi reduzido de "no próximo ano", da ata anterior para "o segundo semestre do próximo ano" agora.

Além disso, o Comitê avalia nesse mesmo parágrafo 22 que, no médio prazo, mudanças importantes devem ocorrer na composição da demanda e da oferta agregada.

O consumo tende a crescer em ritmo moderado, de acordo com o documento, e os investimentos tendem a ganhar impulso. "Essas mudanças, somadas a outras ora em curso, antecipam uma composição do crescimento de médio prazo mais favorável ao crescimento potencial."

O cenário de maior crescimento global, combinado com a depreciação do real, milita, na avaliação do Banco Central sobre o componente externo da demanda agregada, no sentido de torná-lo mais favorável ao crescimento da economia brasileira.

Pelo lado da oferta, o comitê avalia que, em prazos mais longos, emergem perspectivas mais favoráveis à competitividade da indústria, e também da agropecuária; o setor de serviços, por sua vez, tende a crescer a taxas menores do que as registradas em anos recentes.

Para o Comitê, é "plausível" afirmar que esses desenvolvimentos - somados a avanços na qualificação da mão-de-obra e ao programa de concessão de serviços públicos - vão se traduzir numa alocação mais eficiente dos fatores de produção da economia e em ganhos de produtividade.

O Comitê ressalta, ainda, que a velocidade de materialização das mudanças acima citadas e dos ganhos delas decorrentes depende do fortalecimento da confiança de empresas e famílias.

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