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BC japones promete reduzir turbulência no mercado de títulos

Autoridade prometeu tomar as medidas para reduzir a volatilidade nos mercados, que tem ameaçado a luta do governo para acabar com a deflação

Sede do Banco do Japão, em Tóquio: banco central melhorou sua avaliação sobre a economia pelo quinto mês seguido, dizendo que ela "começou a se recuperar" (Yuriko Nakao/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2013 às 09h55.

Tóquio - O Banco do Japão, banco central do país, prometeu nesta quarta-feira tomar as medidas necessárias para reduzir a volatilidade nos mercados de títulos que tem ameaçado a luta do governo para acabar com a deflação e reanimar o crescimento.

O banco central melhorou sua avaliação sobre a economia pelo quinto mês seguido, dizendo que ela "começou a se recuperar", ao passo que a orientação política do primeiro-ministro Shinzo Abe de estímulo fiscal e monetário agressivos impulsionou a confiança e o iene desvalorizado interrompeu o declínio nas exportações.

Como esperado, a diretoria votou de forma unânime para continuar com o enorme afrouxamento monetário, com o qual prometeu extinguir 15 anos de deflação ao dobrar a carteira de títulos que detém em dois anos, enquanto amplia a oferta de dinheiro a um ritmo anual de 60 (583 bilhões de dólares) a 70 trilhões de ienes.

Embora as política agressivas do governo tenham levado as ações para máximas em cinco anos e meio e o iene ao menor nível em quatro anos e meio ante o dólar, a agitação no mercado de títulos governamentais do Japão nas últimas semanas colocou dúvidas sobre a eficácia do afrouxamento do BC, um elemento essencial da "Abenomics", que está mostrando sinais de apoio à terceira maior economia do mundo.

O presidente do BC, Haruhiko Kuroda, prometeu tomar as ações necessárias para reduzir a volatilidade no mercado de títulos, mas decepcionou alguns investidores ao manter a estratégia de deixar nas mãos dos burocratas do BC a função de resolver o problema por meio do ajuste nas operações de mercado do banco.


De fato, Kuroda minimizou qualquer impacto econômico das ações sobre os títulos, em que o yield de referência teve recentemente a maior alta em três dias em uma década, uma vez que investidores lutam para lidar com o enorme impacto da expansão monetária radical do BC.

"Eu não acredito que o recente aumento nos yields está tendo um grande impacto sobre a economia", disse Kuroda em entrevista após a reunião do BC.

"Nós continuaremos a monitorar os movimentos do mercado e responder com flexibilidade no ritmo e vencimentos de compras de títulos e em operações de mercado." Kuroda enfatizou que esses ajustes não mudarão o compromisso do BC de comprar cerca de 50 trilhões de ienes em dívida governamental por ano.

Kuroda disse que as taxas de juros de longo prazo maiores se devem, parcialmente, ao crescimento da confiança na economia japonesa, mas que a volatilidade vista desde que o BC alterou a política no mês passado mostra como será difícil para a autoridade monetária controlar os yields de longo prazo.

"Parece que o Kuroda está essencialmente deixando o mercado como está", afirmou a economista sênior de mercado do Sumitomo Mitsui Trust Bank, Ayako Sera.

O recente aumento no yield do título de 10 anos para a máxima em um ano de 0,92 por cento "não parece contar como um salto nos yields de longo prazo para Kuroda", disse ela.

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Tóquio - O Banco do Japão, banco central do país, prometeu nesta quarta-feira tomar as medidas necessárias para reduzir a volatilidade nos mercados de títulos que tem ameaçado a luta do governo para acabar com a deflação e reanimar o crescimento.

O banco central melhorou sua avaliação sobre a economia pelo quinto mês seguido, dizendo que ela "começou a se recuperar", ao passo que a orientação política do primeiro-ministro Shinzo Abe de estímulo fiscal e monetário agressivos impulsionou a confiança e o iene desvalorizado interrompeu o declínio nas exportações.

Como esperado, a diretoria votou de forma unânime para continuar com o enorme afrouxamento monetário, com o qual prometeu extinguir 15 anos de deflação ao dobrar a carteira de títulos que detém em dois anos, enquanto amplia a oferta de dinheiro a um ritmo anual de 60 (583 bilhões de dólares) a 70 trilhões de ienes.

Embora as política agressivas do governo tenham levado as ações para máximas em cinco anos e meio e o iene ao menor nível em quatro anos e meio ante o dólar, a agitação no mercado de títulos governamentais do Japão nas últimas semanas colocou dúvidas sobre a eficácia do afrouxamento do BC, um elemento essencial da "Abenomics", que está mostrando sinais de apoio à terceira maior economia do mundo.

O presidente do BC, Haruhiko Kuroda, prometeu tomar as ações necessárias para reduzir a volatilidade no mercado de títulos, mas decepcionou alguns investidores ao manter a estratégia de deixar nas mãos dos burocratas do BC a função de resolver o problema por meio do ajuste nas operações de mercado do banco.


De fato, Kuroda minimizou qualquer impacto econômico das ações sobre os títulos, em que o yield de referência teve recentemente a maior alta em três dias em uma década, uma vez que investidores lutam para lidar com o enorme impacto da expansão monetária radical do BC.

"Eu não acredito que o recente aumento nos yields está tendo um grande impacto sobre a economia", disse Kuroda em entrevista após a reunião do BC.

"Nós continuaremos a monitorar os movimentos do mercado e responder com flexibilidade no ritmo e vencimentos de compras de títulos e em operações de mercado." Kuroda enfatizou que esses ajustes não mudarão o compromisso do BC de comprar cerca de 50 trilhões de ienes em dívida governamental por ano.

Kuroda disse que as taxas de juros de longo prazo maiores se devem, parcialmente, ao crescimento da confiança na economia japonesa, mas que a volatilidade vista desde que o BC alterou a política no mês passado mostra como será difícil para a autoridade monetária controlar os yields de longo prazo.

"Parece que o Kuroda está essencialmente deixando o mercado como está", afirmou a economista sênior de mercado do Sumitomo Mitsui Trust Bank, Ayako Sera.

O recente aumento no yield do título de 10 anos para a máxima em um ano de 0,92 por cento "não parece contar como um salto nos yields de longo prazo para Kuroda", disse ela.

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