Economia

BC: índice de commodities cai 0,53% em dezembro

De acordo com o Banco Central, o dado composto do IC-Br caiu de 125,01 pontos em novembro para 124,34 pontos no mês passado

Entre os produtos agropecuários como carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, milho e café, os preços apresentaram queda de 0,48% em 2011 e de 0,81% no mês passado (Wikimedia Commons)

Entre os produtos agropecuários como carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, milho e café, os preços apresentaram queda de 0,48% em 2011 e de 0,81% no mês passado (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 12h39.

Brasília - O preço dos produtos básicos - as chamadas commodities internacionais - caiu novamente em dezembro. Pesquisa divulgada hoje mostra que o Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) registrou queda dos preços de 0,53% no mês passado na comparação com novembro. Segundo o BC, o dado composto do IC-Br caiu de 125,01 pontos em novembro para 124,34 pontos no mês passado.

No acumulado do ano, a queda foi de 0,35%. A retração foi liderada pelas commodities metálicas - como alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel - cujos preços em reais recuaram 10,78% no ano. Em dezembro, houve alta de 0,36% em relação a novembro.

Entre os produtos agropecuários como carne de boi e porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho e café, os preços apresentaram queda de 0,48% em 2011 e de 0,81% no mês passado. Já os itens energéticos - petróleo brent, gás natural e carvão - subiram 13,50% em 2011, mas caíram 0,32% em dezembro ante novembro.

Em 2011, a principal referência do mercado de commodities, medida pelo índice CRB, teve alta de 2,87%. No mês passado, houve queda de 0,53%, mesmo porcentual registrado pelo indicador do BC.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCommoditiesMercado financeiro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto