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BC do México surpreende e reduz taxa de juros

Banco do México reduziu a taxa básica de juros em 0,5%, para 3%, apesar de previsões em pesquisa indicarem, por unanimidade, manutenção da taxa

Peso mexicano: dirigentes disseram que não esperam mais cortes nas taxas (Divulgação/Banco de México)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 15h03.

Cidade do México - O banco central do México surpreendeu nesta sexta-feira ao reduzir as taxas de juros para mínima histórica, argumentando que a frágil economia sustentou o corte para estimular o crescimento sem pressões inflacionárias.

O Banco do México reduziu a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para 3 por cento, apesar de previsões em pesquisa da Reuters indicarem, por unanimidade, manutenção da taxa.

Os dirigentes disseram que não esperam mais cortes nas taxas, sugerindo que custos mais baixos de empréstimos não seriam prudentes diante da expectativa de que os Estados Unidos inicie ciclo de aperto e que deve se refletir no México.

"Dada a maior margem de folga na economia, a convergência eficiente da inflação para 3 por cento é viável com uma taxa de juro de referência mais baixo", informou o banco central.

Os dirigentes informaram que os riscos para o crescimento permanecem, mas que os riscos para a inflação melhoraram.

A segunda maior economia da América Latina cresceu só 0,3 por cento no primeiro trimestre em comparação com os últimos três meses de 2013, levando o governo a reduzir suas expectativas de crescimento anual em 2014 de 3,9 para 2,7 por cento.

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Os dirigentes disseram que não esperam mais cortes nas taxas, sugerindo que custos mais baixos de empréstimos não seriam prudentes diante da expectativa de que os Estados Unidos inicie ciclo de aperto e que deve se refletir no México.

"Dada a maior margem de folga na economia, a convergência eficiente da inflação para 3 por cento é viável com uma taxa de juro de referência mais baixo", informou o banco central.

Os dirigentes informaram que os riscos para o crescimento permanecem, mas que os riscos para a inflação melhoraram.

A segunda maior economia da América Latina cresceu só 0,3 por cento no primeiro trimestre em comparação com os últimos três meses de 2013, levando o governo a reduzir suas expectativas de crescimento anual em 2014 de 3,9 para 2,7 por cento.

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