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BC do Japão quer aumentar reservas por saída de estímulos

Com os preços ainda derrapando, o banco central provavelmente manterá seu programa de estímulo maciço para os próximos anos

O premier do Japão, Shinzo Abe: o Banco do Japão também pode ter de elevar os juros (Yoshikazu Tsuno/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 12h28.

Tóquio - O Banco do Japão anunciou nesta sexta-feira um plano para repor as reservas que separa para proteger seu balanço patrimonial contra perdas potenciais que podem surgir quando o banco central japonês retirar seu programa de estímulo maciço.

Sob o programa de estímulo lançado em abril de 2013, o banco central compra 80 trilhões de ienes (652 bilhões de dólares) em títulos do governo por ano para inundar os mercados com dinheiro para tentar elevar a inflação à meta de 2 por cento.

Com os preços ainda derrapando, o banco central provavelmente manterá seu programa de estímulo maciço para os próximos anos. Mas quando finalmente reduzir suas compras de títulos, taxas de juros podem subir e os preços dos títulos podem cair, forçando-o a vender títulos com prejuízo.

Quando decidir retirar estímulo e enxugar dinheiro do mercado, o Banco do Japão também pode ter de elevar os juros que paga sobre as reservas excedentes que as instituições financeiras depositam no banco central, atualmente em 0,1 por cento.

Para se proteger contra tais perdas potenciais futuras, o banco central japonês planeja aumentar as reservas em várias centenas de bilhões de ienes, de acordo com autoridades familiarizadas com o plano.

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Tóquio - O Banco do Japão anunciou nesta sexta-feira um plano para repor as reservas que separa para proteger seu balanço patrimonial contra perdas potenciais que podem surgir quando o banco central japonês retirar seu programa de estímulo maciço.

Sob o programa de estímulo lançado em abril de 2013, o banco central compra 80 trilhões de ienes (652 bilhões de dólares) em títulos do governo por ano para inundar os mercados com dinheiro para tentar elevar a inflação à meta de 2 por cento.

Com os preços ainda derrapando, o banco central provavelmente manterá seu programa de estímulo maciço para os próximos anos. Mas quando finalmente reduzir suas compras de títulos, taxas de juros podem subir e os preços dos títulos podem cair, forçando-o a vender títulos com prejuízo.

Quando decidir retirar estímulo e enxugar dinheiro do mercado, o Banco do Japão também pode ter de elevar os juros que paga sobre as reservas excedentes que as instituições financeiras depositam no banco central, atualmente em 0,1 por cento.

Para se proteger contra tais perdas potenciais futuras, o banco central japonês planeja aumentar as reservas em várias centenas de bilhões de ienes, de acordo com autoridades familiarizadas com o plano.

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