Presidente do BC e Paulo Guedes: órgão divulgou nota esclarecendo a questão sobre compulsório (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 27 de junho de 2019 às 18h22.
Última atualização em 27 de junho de 2019 às 18h29.
Brasília - Após o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmar durante a tarde desta quinta-feira, 27,que o governo pretende liberar mais R$ 100 bilhões em compulsórios bancários, o Banco Central publicou uma nota sobre a questão. O BC destacou que a liberação anunciada na quarta-feira, no valor de R$ 16,1 bilhões, terá efeito no dia 15 de julho deste ano.
Ao mesmo tempo, o BC lembrou que a redução "estrutural" dos compulsórios faz parte das ações da Agenda BC#, na parte do pilar de eficiência de mercado. "O aprimoramento dos atuais instrumentos de assistência financeira de liquidez, também previsto na Agenda BC#, nos permitirão trabalhar com um nível de compulsórios mais baixo no futuro", registrou o BC.
De acordo com a instituição, a ação relativa aos compulsórios ainda está em curso, "sem definições de prazos ou montantes". "O BC não antecipa decisões ou regulações", acrescentou a autarquia.
Na prática, o menor recolhimento de compulsório dá amparo para que os bancos possam emprestar maior parcela das suas reservas, o que poderia movimentar a economia, se houver demanda para isso.