Economia

BC: déficit externo foi de US$ 3,289 bilhões em novembro

Por Adriana Fernandes Brasília - A conta de transações correntes do balanço de pagamentos do Brasil com o exterior apresentou, em novembro, um déficit de US$ 3,289 bilhões, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central (BC). Com o resultado, o déficit em transações correntes no acumulado de 2009 até novembro subiu para US$ 18,077 bilhões, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por Adriana Fernandes

Brasília - A conta de transações correntes do balanço de pagamentos do Brasil com o exterior apresentou, em novembro, um déficit de US$ 3,289 bilhões, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central (BC). Com o resultado, o déficit em transações correntes no acumulado de 2009 até novembro subiu para US$ 18,077 bilhões, o correspondente a 1,29% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor é inferior ao déficit registrado no mesmo período do ano passado, quando estava em US$ 25,073 bilhões.

O déficit de novembro, no entanto, é três vezes superior ao resultado negativo do mesmo mês do ano passado, quando a conta de transações correntes apresentou um déficit de US$ 951 milhões. Nos últimos 12 meses até novembro, o déficit em transações correntes subiu para R$ 21,195 bilhões, o equivalente a 1,39% do PIB.

Investimentos

O ingresso de investimentos estrangeiros diretos (IED) no País, em novembro, atingiu US$ 1,604 bilhão, informou hoje o BC. O resultado é maior que o de outubro, quando o fluxo de IED para o Brasil foi de US$ 1,563 bilhão. Nos 12 meses acumulados até novembro de 2009, o ingresso é de US$ 28,973 bilhões, o equivalente a 1,90% do PIB.

No acumulado do ano até novembro, informou o BC, o ingresso de investimentos estrangeiros totalizou US$ 20,858 bilhões, valor menor que o de igual período do ano passado, quando o fluxo foi de US$ 36,943 bilhões.

Remessas

As remessas de lucros e dividendos por empresas instaladas no Brasil para o exterior somaram, em novembro, US$ 2,012 bilhões. No acumulado do ano, as remessas subiram para US$ 19,920 bilhões. Apesar de elevadas, elas são menores que as registradas no ano passado, quando somaram, nos 11 primeiros meses do ano, US$ 30,729 bilhões. Já as despesas com juros somaram, em novembro deste ano, US$ 378 milhões. No acumulado até novembro, elas atingiram US$ 7,863 bilhões.

 

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Governo aumenta estimativa e deve prever salário mínimo de R$ 1.509 em 2025

Secretário executivo da Fazenda diz que arcabouço fiscal será mantido até 2026 ‘custe o que custar’

Em recado claro, membros do Copom afirmam que podem subir os juros para conter a inflação

Mais na Exame