BC da China deixará intervenções regulares no câmbio
A medida deve ser tomada pelo governo chinês antes de estabelecer uma taxa de câmbio flutuante com base no mercado
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2013 às 06h56.
Pequim - O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), o BC do país, pretende não mais realizar intervenções diárias no mercado de câmbio antes de estabelecer uma taxa de câmbio flutuante com base no mercado, disse o presidente do PBoC, Zhou Xiaochuan, como parte da recente Terceira Sessão Plenária do Partido Comunista.
Em documento sem maiores detalhes, Zhou descreveu um sistema financeiro em que o yuan, taxas de juros e os capitais se movem de acordo com a demanda e a oferta, e não mais por influência do governo.
Ainda no documento, Zhou reiterou o compromisso de Pequim de manter o yuan "basicamente estável, num nível razoável e equilibrado", mas também falou numa moeda "mais flexível".
"Vamos, de forma organizada, ampliar a banda diária de negociação do yuan e aumentar a flexibilidade (da moeda)", afirmou Zhou.
Analistas dizem que as ambiciosas propostas que emergiram da reunião do Partido Comunista, realizada entre 9 e 12 de novembro, ainda precisam ser elaboradas, aprovadas e implementadas pelo governo, embora acredita-se que as reformas financeiras estejam num estágio mais avançado que outras áreas que devem passar por desregulamentação.
Segundo Zhou, as restrições e o processo de aprovação dos programas para investidores institucionais estrangeiros e domésticos serão removidos assim "que as condições permitirem".
Separadamente, o vice-presidente do PBoC, Yi Gang, disse que o BC chinês vai lançar um programa de testes que permita investimentos individuais em carteiras no exterior.
Os comentários de Zhou e Yi foram feitos em um estudo para a chamada "Decisão", um plano de reformas de 60 itens divulgado na última sexta-feira. Fonte: Market News International.
Pequim - O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), o BC do país, pretende não mais realizar intervenções diárias no mercado de câmbio antes de estabelecer uma taxa de câmbio flutuante com base no mercado, disse o presidente do PBoC, Zhou Xiaochuan, como parte da recente Terceira Sessão Plenária do Partido Comunista.
Em documento sem maiores detalhes, Zhou descreveu um sistema financeiro em que o yuan, taxas de juros e os capitais se movem de acordo com a demanda e a oferta, e não mais por influência do governo.
Ainda no documento, Zhou reiterou o compromisso de Pequim de manter o yuan "basicamente estável, num nível razoável e equilibrado", mas também falou numa moeda "mais flexível".
"Vamos, de forma organizada, ampliar a banda diária de negociação do yuan e aumentar a flexibilidade (da moeda)", afirmou Zhou.
Analistas dizem que as ambiciosas propostas que emergiram da reunião do Partido Comunista, realizada entre 9 e 12 de novembro, ainda precisam ser elaboradas, aprovadas e implementadas pelo governo, embora acredita-se que as reformas financeiras estejam num estágio mais avançado que outras áreas que devem passar por desregulamentação.
Segundo Zhou, as restrições e o processo de aprovação dos programas para investidores institucionais estrangeiros e domésticos serão removidos assim "que as condições permitirem".
Separadamente, o vice-presidente do PBoC, Yi Gang, disse que o BC chinês vai lançar um programa de testes que permita investimentos individuais em carteiras no exterior.
Os comentários de Zhou e Yi foram feitos em um estudo para a chamada "Decisão", um plano de reformas de 60 itens divulgado na última sexta-feira. Fonte: Market News International.