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BC britânico mantém juros enquanto aguarda sinal de inflação

A Grã-Bretanha teve o crescimento mais rápido entre as principais economias avançadas no ano passado

Libra esterlina: a inflação teve forte recuo pressionada pela queda nos preços globais do petróleo (Chris Ratcliffe/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2015 às 09h10.

Londres - O banco central britânico deixou inalterada a taxa de juros em mínima recorde nesta quinta-feira, com autoridades aguardando para ver se a desaceleração da inflação terá vida curta ou se passará a ser uma ameaça maior à economia britânica.

Na última decisão sobre a taxa de juros antes das eleições nacionais em 7 de maio, o banco central britânico deixou sua taxa referência de empréstimos em 0,5 por cento, patamar em que está desde o auge da crise financeira global em 2009.

A Grã-Bretanha teve o crescimento mais rápido entre as principais economias avançadas no ano passado e a expectativa é de que avance até 3 por cento neste ano, apesar de um início possivelmente mais fraco em 2015.

O crescimento dos salários também está começando a acelerar.

Ao mesmo tempo, a inflação teve forte recuo pressionada pela queda nos preços globais do petróleo.

A inflação chegou a tocar em zero em fevereiro, aliviando a pressão sobre o banco central britânico para que comece a tirar a economia de seus custos ultrabaixos de empréstimos.

Todas as autoridades do Banco da Inglaterra têm votado a favor de manter os juros desde o início do ano devido à queda na inflação.

No entanto, o economista-chefe do banco central, Andy Haldane, surpreendeu investidores no mês passado dizendo que um corte nos juros é tão provável quanto uma elevação já que a inflação pode não subir como previsto durante os próximos meses.

O Banco da Inglaterra estimou em fevereiro que a inflação tocará sua meta de 2 por cento num prazo de dois anos.

A visão de Haldane tem sido contestada por outras autoridades do banco central.

O presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, e outras autoridades votantes têm dito que esperam que a próxima alteração na taxa de juros será uma alta.

Economistas consultados pela Reuters neste mês preveem uma primeira alta nos juros no começo de 2016.

Investidores também estão esperando para ver o resultado da eleição na Grã-Bretanha, que pode não ter um vencedor claro, segundo pesquisas de opinião.

O Banco da Inglaterra disse nesta quinta-feira que manteve inalterado em 375 bilhões de libras o estoque de bônus soberanos que comprou após a crise financeira como mais uma maneira de sustentar a economia britânica.

O banco central não divulgou comunicado junto ao seu anúncio da decisão sobre taxa de juros.

O Banco da Inglaterra deve divulgar a ata da reunião de abril em pouco menos de duas semanas.

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Londres - O banco central britânico deixou inalterada a taxa de juros em mínima recorde nesta quinta-feira, com autoridades aguardando para ver se a desaceleração da inflação terá vida curta ou se passará a ser uma ameaça maior à economia britânica.

Na última decisão sobre a taxa de juros antes das eleições nacionais em 7 de maio, o banco central britânico deixou sua taxa referência de empréstimos em 0,5 por cento, patamar em que está desde o auge da crise financeira global em 2009.

A Grã-Bretanha teve o crescimento mais rápido entre as principais economias avançadas no ano passado e a expectativa é de que avance até 3 por cento neste ano, apesar de um início possivelmente mais fraco em 2015.

O crescimento dos salários também está começando a acelerar.

Ao mesmo tempo, a inflação teve forte recuo pressionada pela queda nos preços globais do petróleo.

A inflação chegou a tocar em zero em fevereiro, aliviando a pressão sobre o banco central britânico para que comece a tirar a economia de seus custos ultrabaixos de empréstimos.

Todas as autoridades do Banco da Inglaterra têm votado a favor de manter os juros desde o início do ano devido à queda na inflação.

No entanto, o economista-chefe do banco central, Andy Haldane, surpreendeu investidores no mês passado dizendo que um corte nos juros é tão provável quanto uma elevação já que a inflação pode não subir como previsto durante os próximos meses.

O Banco da Inglaterra estimou em fevereiro que a inflação tocará sua meta de 2 por cento num prazo de dois anos.

A visão de Haldane tem sido contestada por outras autoridades do banco central.

O presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, e outras autoridades votantes têm dito que esperam que a próxima alteração na taxa de juros será uma alta.

Economistas consultados pela Reuters neste mês preveem uma primeira alta nos juros no começo de 2016.

Investidores também estão esperando para ver o resultado da eleição na Grã-Bretanha, que pode não ter um vencedor claro, segundo pesquisas de opinião.

O Banco da Inglaterra disse nesta quinta-feira que manteve inalterado em 375 bilhões de libras o estoque de bônus soberanos que comprou após a crise financeira como mais uma maneira de sustentar a economia britânica.

O banco central não divulgou comunicado junto ao seu anúncio da decisão sobre taxa de juros.

O Banco da Inglaterra deve divulgar a ata da reunião de abril em pouco menos de duas semanas.

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