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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h53.
O diretor de Normas do Banco Central, Sérgio Darcy, disse nesta terça-feira (5/8) que o compulsório dos bancos permanecerá no atual patamar pelo tempo que for necessário. "Pode levar dois, três meses. Acompanharemos a economia e quando a diretoria entender que deve, fará a redução. Não estamos discutindo esse assunto agora", disse Darcy ao deixar o Ministério da Fazenda. Atualmente, os bancos são obrigados a recolher ao Banco Central 78% dos depósitos a vista.
O compulsório para depósitos à vista está em 60%, para os depósitos a prazo, em 23%, e para a poupança, em 30%.
A expectativa em relação a queda do compulsório é grande entre os bancos. Nesta terça-feira (5/8), ao comentar os resultados do Itaú no primeiro semestre, Silvio de Carvalho, diretor do Itaú Holding, declarou que espera uma redução gradativa do compulsório ao longo do segundo semestre. "É difícil dimensionar a queda", disse Carvalho. "Mas esperamos que ao menos o retorno a patamar anterior." Em fevereiro, o compulsório para os depósitos à vista estava em 45%. Entidades como a Febraban e a Fiesp também pedem há mais de um mês pela redução do compulsório.