Exame Logo

Bancos têm preferido ganhar com juro alto, diz Mantega

O ministro ponderou que, com a inadimplência baixa e inflação menor, o consumidor poderá voltar a ter mais crédito

Mantega: "os bancos resolveram ganhar mais com o juro alto do que com volume de crédito" (Antonio Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 15h16.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , voltou a criticar os bancos durante coletiva que fez nesta sexta-feira, 30, em São Paulo para comentar o desempenho do PIB no primeiro trimestre.

Ao ser indagado sobre se a redução do volume de crédito não estaria associada ao impacto da alta de juros, Mantega disse que quando se trata de juros costuma olhar para o spread.

"Eu olho o spread, que é de livre arbítrio do setor financeiro e que aumentou", disse.

Em seguida o ministro falou que "os bancos resolveram ganhar mais com o juro alto do que com volume de crédito".

O ministro ponderou, no entanto, que com a inadimplência baixa e inflação menor, o consumidor poderá voltar a ter mais crédito.

Ainda de acordo com o ministro, eleições sempre trazem algum fator perturbador para a economia, mas o essencial, que é manter a solidez, permanece.

"Evoluímos muito, a economia do Brasil tem fundamentos sólidos. Quando havia eleições no Brasil no passado, havia crise cambial",disse Mantega, reiterando que o país consolidou suas instituições e seus fundamentos econômicos.

Veja também

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , voltou a criticar os bancos durante coletiva que fez nesta sexta-feira, 30, em São Paulo para comentar o desempenho do PIB no primeiro trimestre.

Ao ser indagado sobre se a redução do volume de crédito não estaria associada ao impacto da alta de juros, Mantega disse que quando se trata de juros costuma olhar para o spread.

"Eu olho o spread, que é de livre arbítrio do setor financeiro e que aumentou", disse.

Em seguida o ministro falou que "os bancos resolveram ganhar mais com o juro alto do que com volume de crédito".

O ministro ponderou, no entanto, que com a inadimplência baixa e inflação menor, o consumidor poderá voltar a ter mais crédito.

Ainda de acordo com o ministro, eleições sempre trazem algum fator perturbador para a economia, mas o essencial, que é manter a solidez, permanece.

"Evoluímos muito, a economia do Brasil tem fundamentos sólidos. Quando havia eleições no Brasil no passado, havia crise cambial",disse Mantega, reiterando que o país consolidou suas instituições e seus fundamentos econômicos.

Acompanhe tudo sobre:Bancoseconomia-brasileiraFinançasGuido MantegaPersonalidadesPIBPIB do BrasilPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame