Bancos têm preferido ganhar com juro alto, diz Mantega
O ministro ponderou que, com a inadimplência baixa e inflação menor, o consumidor poderá voltar a ter mais crédito
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2014 às 15h16.
São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , voltou a criticar os bancos durante coletiva que fez nesta sexta-feira, 30, em São Paulo para comentar o desempenho do PIB no primeiro trimestre.
Ao ser indagado sobre se a redução do volume de crédito não estaria associada ao impacto da alta de juros, Mantega disse que quando se trata de juros costuma olhar para o spread.
"Eu olho o spread, que é de livre arbítrio do setor financeiro e que aumentou", disse.
Em seguida o ministro falou que "os bancos resolveram ganhar mais com o juro alto do que com volume de crédito".
O ministro ponderou, no entanto, que com a inadimplência baixa e inflação menor, o consumidor poderá voltar a ter mais crédito.
Ainda de acordo com o ministro, eleições sempre trazem algum fator perturbador para a economia, mas o essencial, que é manter a solidez, permanece.
"Evoluímos muito, a economia do Brasil tem fundamentos sólidos. Quando havia eleições no Brasil no passado, havia crise cambial",disse Mantega, reiterando que o país consolidou suas instituições e seus fundamentos econômicos.
São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , voltou a criticar os bancos durante coletiva que fez nesta sexta-feira, 30, em São Paulo para comentar o desempenho do PIB no primeiro trimestre.
Ao ser indagado sobre se a redução do volume de crédito não estaria associada ao impacto da alta de juros, Mantega disse que quando se trata de juros costuma olhar para o spread.
"Eu olho o spread, que é de livre arbítrio do setor financeiro e que aumentou", disse.
Em seguida o ministro falou que "os bancos resolveram ganhar mais com o juro alto do que com volume de crédito".
O ministro ponderou, no entanto, que com a inadimplência baixa e inflação menor, o consumidor poderá voltar a ter mais crédito.
Ainda de acordo com o ministro, eleições sempre trazem algum fator perturbador para a economia, mas o essencial, que é manter a solidez, permanece.
"Evoluímos muito, a economia do Brasil tem fundamentos sólidos. Quando havia eleições no Brasil no passado, havia crise cambial",disse Mantega, reiterando que o país consolidou suas instituições e seus fundamentos econômicos.