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Bancos dos EUA levantarão US$ 68 bi de capital adicional

O chamado "índice de alavancagem" vai atingir os maiores bancos, que serão obrigados a deixar o nível de capital acima dos níveis mínimos globais

Fachada do prédio do Federal Reserve: o Fed deverá aprovar a regra até o fim da tarde de hoje. (Mark Wilson/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 18h22.

Washington - Os oito maiores bancos dos Estados Unidos terão de levantar US$ 68 bilhões de capital adicional para atender às regras destinadas a ajudar os bancos durante os períodos de estresse de mercado, informaram os reguladores federais.

O chamado "índice de alavancagem", aprovado pelo Escritório Controlador Federal da Moeda e de Depósitos, vai atingir os maiores bancos, como o Citigroup e o Goldman Sachs, que serão obrigados a deixar o nível de capital acima dos níveis mínimos globais.

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O Federal Reserve deverá aprovar a regra até o fim da tarde de hoje.

A exigência é mais agressiva do que os níveis estabelecidos pelos reguladores globais à medida que aumenta a pressão das agências norte-americanas nas instituições financeiras, como forma de garantir que os bancos possam sobreviver a períodos de turbulência sem um resgate do governo.

"A regra final é uma parte importante do pacote de normas prudenciais aprimoradas para as empresas bancárias mais sistêmicas dos EUA. É um pacote projetado para reduzir significativamente a probabilidade de fracasso dessas empresas e para reduzir significativamente o dano no nosso sistema financeiro caso uma dessas empresas falhe novamente", disse a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen.

As oito holdings bancárias teriam de manter capital de absorção de perdas de valor superior a 5% dos seus ativos para continuar recompensando e pagando bônus aos acionistas.

Os seus subsidiários teriam de manter uma alavancagem de pelo menos 6% ou enfrentariam ações corretivas - mais do que os 3% acordados com os padrões globais, que os reguladores dos EUA veem como insuficientes.

Se aprovada, a regra entraria em vigor em 1º de janeiro de 2018. Fonte: Dow Jones Newswires.

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