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Banco da Espanha prevê recessão da economia em 2012

Segundo a instituição, a economia espanhola sofrerá uma contração de 1,5% neste ano

Miguel Ángel Fernández, governador do Banco da Espanha: os dados são muito inferiores às últimas previsões de crescimento do governo (Dominique Faget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 08h08.

Madri - A economia espanhola entrará em recessão em 2012, perdendo 1,5% do PIB, e iniciará uma "modesta recuperação" em 2013, com um crescimento de 0,2% do PIB, segundo as previsões do Banco da Espanha publicadas nesta segunda-feira em seu boletim mensal.

Estes dados são muito inferiores às últimas previsões de crescimento do governo para 2012 e 2013, que se situavam em 2,3% e 2,4%, respectivamente.

Para 2011, o Banco da Espanha considera que o crescimento será finalmente de 0,7% do PIB, inferior às últimas previsões do governo, que eram de 0,8%.

Segundo o Banco da Espanha, o crescimento será negativo no quarto trimestre de 2011, de até -0,3% do PIB.

O ministro da Economia, Luis de Guindos, também previu no fim de dezembro uma queda do crescimento no último trimestre de 2011, situando-o entre -0,2% e -0,3% do PIB.

"Ao longo de 2011, a modesta recuperação empreendida pela economia espanhola um ano antes foi se enfraquecendo, à medida que a crise da dívida soberana na UEM (União Econômica e Monetária) foi se estendendo a um número maior de países e aumentavam as tensões nos mercados financeiros", analisou o Banco da Espanha.

Uma "nova contração da demanda interna (de 1,3%)", explica em parte o fraco crescimento calculado para 2011, segundo o banco central, que acrescenta que se amplia "a brecha de crescimento em relação aos países centrais da Eurozona".

Os dados oficiais provisórios do crescimento para 2011 serão conhecidos em 30 de janeiro, e os definitivos em 16 de fevereiro.

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Madri - A economia espanhola entrará em recessão em 2012, perdendo 1,5% do PIB, e iniciará uma "modesta recuperação" em 2013, com um crescimento de 0,2% do PIB, segundo as previsões do Banco da Espanha publicadas nesta segunda-feira em seu boletim mensal.

Estes dados são muito inferiores às últimas previsões de crescimento do governo para 2012 e 2013, que se situavam em 2,3% e 2,4%, respectivamente.

Para 2011, o Banco da Espanha considera que o crescimento será finalmente de 0,7% do PIB, inferior às últimas previsões do governo, que eram de 0,8%.

Segundo o Banco da Espanha, o crescimento será negativo no quarto trimestre de 2011, de até -0,3% do PIB.

O ministro da Economia, Luis de Guindos, também previu no fim de dezembro uma queda do crescimento no último trimestre de 2011, situando-o entre -0,2% e -0,3% do PIB.

"Ao longo de 2011, a modesta recuperação empreendida pela economia espanhola um ano antes foi se enfraquecendo, à medida que a crise da dívida soberana na UEM (União Econômica e Monetária) foi se estendendo a um número maior de países e aumentavam as tensões nos mercados financeiros", analisou o Banco da Espanha.

Uma "nova contração da demanda interna (de 1,3%)", explica em parte o fraco crescimento calculado para 2011, segundo o banco central, que acrescenta que se amplia "a brecha de crescimento em relação aos países centrais da Eurozona".

Os dados oficiais provisórios do crescimento para 2011 serão conhecidos em 30 de janeiro, e os definitivos em 16 de fevereiro.

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