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Banco Central acertou ao manter juro em 18% e adotar viés, avalia Lloyds TSB

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter a taxa básica de juros em 18% foi correta, segundo avaliação do Lloyds TSB. Para o banco, a postura do Banco Central lançou no mercado três dúvidas na quarta-feira: Deixar o juro inalterado foi a melhor opção? A resposta do Lloyds à primeira questão é […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h27.

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de manter a taxa básica de juros em 18% foi correta, segundo avaliação do Lloyds TSB. Para o banco, a postura do Banco Central lançou no mercado três dúvidas na quarta-feira:

Deixar o juro inalterado foi a melhor opção?

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A resposta do Lloyds à primeira questão é sim, apesar do novo acordo fechado com o FMI que ampliou significativamente a meta de inflação para 2002 e dos sinais de fragilidades ainda presentes na atividade econômica. "A alternativa escolhida pelo Copom foi correta, diante da desvalorização acentuada do real nas últimas semanas e da inflação ainda muito elevada".

A introdução do viés de baixa faz sentido?

Para o banco, a resposta também é positiva, já que a introdução do viés de baixa é coerente diante da série de fatos positivos observados recentemente. O Lloyds cita o acordo com FMI, a melhoria na balança comercial, o encontro de Fernando Henrique com os candidatos à Presidência, a entrada do economista Alexandre Scheinkman na equipe econômica de Ciro Gomes e a liberação de novos recursos para financiar a exportação.

O que poderia levar o BC a fazer uso do viés antes da próxima reunião do Comitê?

O Lloyds TSB ressalta que o Banco Central não reduziu a taxa de juros nas duas vezes mais recentes em que o viés de baixa foi anunciado pelo Copom. Mas o ponto decisivo para que o viés seja usado desta vez é a taxa de câmbio, que precisaria ceder a um patamar igual ou inferior a R$ 3,00. Uma possibilidade muito difícil, mas não impossível, segundo o banco.

O boletim "Conjuntura Econômica América Latina", do Lloyds TSB, as medidas do governo argentino que não agradaram ao mercado, o novo governo da Colômbia, o crescimento do PIB no México e as eleições no Equador.

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