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Ban Ki-moon evita apoiar candidatura do Brasil a Conselho de Segurança

O secretário-geral da ONU, porém, elogiou a atuação internacional do Brasil e disse que a atual estrutura do conselho não reflete as mudanças globais

Ban Ki-moon é recebido pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota: “é certo que o Brasil pode contribuir ainda mais” (Marcello Casal Jr./ABr)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2011 às 16h05.

Brasília – Na sua primeira manifestação pública hoje (16), no Brasil, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, de 66 anos, defendeu a reforma no Conselho de Segurança, ampliando seu formato. Ki-moon disse que a atual estrutura do órgão – formada por 15 integrantes – não reflete as mudanças estruturais dos últimos 65 anos. Mas, após elogiar a atuação do Brasil no cenário internacional, ele evitou apoiar a candidatura brasileira a um assento permanente no órgão.

Ki-moon optou por um discurso genérico em que afirmou ser necessário compor o órgão de forma mais “representativa e pluralista”. O secretário-geral elogiou o desempenho do governo brasileiro em iniciativas de defesa da paz, da segurança e de combate à fome no mundo. Segundo ele, os países latino-americanos desempenham “cada vez mais” um papel “mais forte nas relações multilaterais”.

“É necessário acelerar as negociações. É certo que o Brasil pode contribuir ainda mais”, afirmou o secretário-geral da ONU, depois de almoço, no Palácio Itamaraty, no qual estavam presentes os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Nelson Jobim (Defesa), Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), além do presidente da Comissão de Relações Exteriores no Senado, Fernando Collor de Mello (PTB-AL).

Ki-moon fica hoje e amanhã (17) em Brasília e sua agenda inclui reuniões ainda nesta tarde com a presidenta Dilma Rousseff e os presidentes da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP). É a terceira visita dele ao Brasil e a segunda a Brasília.

A visita do secretário-geral ao Brasil é a última etapa de uma série à América do Sul, por onde ele passou pela Colômbia, Bolívia, Argentina e pelo Uruguai. Na Argentina, devido à nuvem de cinzas do Vulcão Puyehue, que toma conta de parte do país, ele enfrentou nove horas de viagem de ônibus, do interior até a capital, Buenos Aires. No Uruguai, ele viajou de barco.

Em campanha pela reeleição como secretário-geral, Ki-moon está à frente das Nações Unidas há quatro anos. O mandato é de cinco anos. Se reeleito, o coreano ficará no cargo até o final de 2016. Ele é o oitavo secretário-geral da ONU.

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Ki-moon optou por um discurso genérico em que afirmou ser necessário compor o órgão de forma mais “representativa e pluralista”. O secretário-geral elogiou o desempenho do governo brasileiro em iniciativas de defesa da paz, da segurança e de combate à fome no mundo. Segundo ele, os países latino-americanos desempenham “cada vez mais” um papel “mais forte nas relações multilaterais”.

“É necessário acelerar as negociações. É certo que o Brasil pode contribuir ainda mais”, afirmou o secretário-geral da ONU, depois de almoço, no Palácio Itamaraty, no qual estavam presentes os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Nelson Jobim (Defesa), Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), além do presidente da Comissão de Relações Exteriores no Senado, Fernando Collor de Mello (PTB-AL).

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A visita do secretário-geral ao Brasil é a última etapa de uma série à América do Sul, por onde ele passou pela Colômbia, Bolívia, Argentina e pelo Uruguai. Na Argentina, devido à nuvem de cinzas do Vulcão Puyehue, que toma conta de parte do país, ele enfrentou nove horas de viagem de ônibus, do interior até a capital, Buenos Aires. No Uruguai, ele viajou de barco.

Em campanha pela reeleição como secretário-geral, Ki-moon está à frente das Nações Unidas há quatro anos. O mandato é de cinco anos. Se reeleito, o coreano ficará no cargo até o final de 2016. Ele é o oitavo secretário-geral da ONU.

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