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Avaliação do governo piora, mas Lula ainda venceria no primeiro turno

Presidente seria reeleito com 53,6% dos votos válidos, segundo pesquisa da CNI/Ibope

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h43.

Candidato à reeleição pelo PT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva bateria o tucano Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e seu principal adversário na corrida presidencial, ainda no primeiro turno por uma diferença de 19 pontos percentuais nas intenções de voto. Lula aparece com 44% das intenções e Alckmin, com 25%, em pesquisa divulgada nesta sexta-feira (4/8) pela Confederação Nacional da Indústria e pelo Ibope (CNI/Ibope). Como os votos brancos, nulos e indecisos somaram 18%, Lula seria reeleito com 53,6% dos votos válidos, se o pleito fosse hoje.

O presidente também lidera a pesquisa em simulações de segundo turno. Contra Alckmin, Lula venceria a disputa com 50% dos votos, ante 36% do tucano. Já contra a candidata do Psol, Heloísa Helena, o resultado seria 55% contra 21%, a favor de Lula. De acordo com a CNI/Ibope, Heloísa Helena e Geraldo Alckmin registraram o maior crescimento de intenção de votos entre os candidatos à Presidência, em julho. Na pesquisa espontânea, Alckmin subiu de 4%, em junho, para 14%, no mês passado. A candidata do Psol passou de 1% para 6%. Já Lula avançou de 27% para 31%.

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Apesar da eventual vitória no primeiro turno, a avaliação do governo Lula piorou. O percentual de eleitores que consideram o governo ótimo ou bom baixou de 44%, em junho, para 40%. A aprovação a Lula caiu de 60% para 55%. Já a nota média dada ao governo recuou de 6,4 para 6,2, numa escala de zero a dez.

A desconfiança em relação ao presidente também cresceu. Em junho, 39% dos eleitores diziam não confiar no presidente. A taxa subiu para 43% no mês passado. Apesar da imagem cada vez mais negativa, Lula ainda é bem avaliado diante de seu antecessor, o também tucano Fernando Henrique Cardoso. Para 54% dos entrevistados, o governo Lula é melhor que o de FHC, taxa praticamente igual aos 55% de junho.

A rejeição ao presidente, porém, também está crescendo. No mês passado, 32% dos eleitores não votariam em Lula de jeito nenhum, contra 28% em junho. Já Alckmin viu sua rejeição recuar de 34% para 28%. Heloísa Helena desceu de 36% para 32%.

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