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Aumento de empregos nos EUA deve ser fraco

Crescimento fraco sugere que a economia ainda enfrenta dificuldades e que não está pronta para a redução do suporte monetário do Fed

Jovens procuram emprego em Los Angeles: aumento de empregos estimado deve ser suficiente o bastante para manter a taxa de desemprego em 7,5 por cento (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 11h34.

Washington - O crescimento do mercado de trabalho dos Estados Unidos deve ter acelerado apenas levemente em maio, sugerindo que a economia ainda enfrenta dificuldades e que não está pronta para a redução do suporte monetário do Federal Reserve, banco central do país.

O nível de emprego fora do setor agrícola aumentou provavelmente em 170 mil postos de trabalho, de acordo com pesquisa Reuters com economistas. Isso seria apenas um pouco acima dos 165 mil postos criados em abril.

O relatório será mais um a sugerir que os aumentos de impostos e os cortes de gastos do governo irão pesar na economia durante o primeiro semestre do ano, embora não o bastante para tirar do caminho a recuperação da recessão de 2007 a 2009.

O Departamento do Trabalho irá divulgar o relatório de emprego de maio na próxima sexta-feira, às 9h30 (horário de Brasília).

Comentários de autoridades do Fed nas últimas semanas têm alimentado as expectativas de que o banco pode estar apenas a alguns meses de reduzir o programa de compra de títulos que possui a finalidade de manter as taxas de juros baixas e impulsionar o emprego.

As observações pegaram os investidores de surpresa, porque o crescimento de empregos tem sido mais modesto em três dos últimos quatro meses. Mais outro mês de contratações lentas pode deixar os investidores mais confiantes de que o Fed não irá começar a reduzir a intensidade do estímulo até, pelo menos, bem mais tarde neste ano.

"Isso provavelmente diminuiria as ideias de redução (dos estímulos)", disse a Brown Brothers Harriman em uma nota de pesquisa.

As contratações lentas, mas estáveis, devem ancorar o retorno para o crescimento econômico mais forte mais à frente no ano, à medida que o peso da austeridade do governo se enfraquece. Enquanto isso, no entanto, os gastos do consumidor fraquejam; eles caíram em abril pela primeira vez em quase um ano.

O aumento de empregos estimado deve ser suficiente o bastante para manter a taxa de desemprego em 7,5 por cento, a mínima desde dezembro de 2008.

A próxima reunião do Fed está marcada para os dias 18 e 19 de junho e a expectativa é de que ele continue comprando títulos no montante de 85 bilhões de dólares por mês para manter baixo os custos dos empréstimos e estimular uma forte recuperação.

O relatório de emprego deve mostrar aumento de 0,2 por cento nos ganhos médios por hora, enquanto a semana de trabalho média deve subir para 34,5 horas.

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Washington - O crescimento do mercado de trabalho dos Estados Unidos deve ter acelerado apenas levemente em maio, sugerindo que a economia ainda enfrenta dificuldades e que não está pronta para a redução do suporte monetário do Federal Reserve, banco central do país.

O nível de emprego fora do setor agrícola aumentou provavelmente em 170 mil postos de trabalho, de acordo com pesquisa Reuters com economistas. Isso seria apenas um pouco acima dos 165 mil postos criados em abril.

O relatório será mais um a sugerir que os aumentos de impostos e os cortes de gastos do governo irão pesar na economia durante o primeiro semestre do ano, embora não o bastante para tirar do caminho a recuperação da recessão de 2007 a 2009.

O Departamento do Trabalho irá divulgar o relatório de emprego de maio na próxima sexta-feira, às 9h30 (horário de Brasília).

Comentários de autoridades do Fed nas últimas semanas têm alimentado as expectativas de que o banco pode estar apenas a alguns meses de reduzir o programa de compra de títulos que possui a finalidade de manter as taxas de juros baixas e impulsionar o emprego.

As observações pegaram os investidores de surpresa, porque o crescimento de empregos tem sido mais modesto em três dos últimos quatro meses. Mais outro mês de contratações lentas pode deixar os investidores mais confiantes de que o Fed não irá começar a reduzir a intensidade do estímulo até, pelo menos, bem mais tarde neste ano.

"Isso provavelmente diminuiria as ideias de redução (dos estímulos)", disse a Brown Brothers Harriman em uma nota de pesquisa.

As contratações lentas, mas estáveis, devem ancorar o retorno para o crescimento econômico mais forte mais à frente no ano, à medida que o peso da austeridade do governo se enfraquece. Enquanto isso, no entanto, os gastos do consumidor fraquejam; eles caíram em abril pela primeira vez em quase um ano.

O aumento de empregos estimado deve ser suficiente o bastante para manter a taxa de desemprego em 7,5 por cento, a mínima desde dezembro de 2008.

A próxima reunião do Fed está marcada para os dias 18 e 19 de junho e a expectativa é de que ele continue comprando títulos no montante de 85 bilhões de dólares por mês para manter baixo os custos dos empréstimos e estimular uma forte recuperação.

O relatório de emprego deve mostrar aumento de 0,2 por cento nos ganhos médios por hora, enquanto a semana de trabalho média deve subir para 34,5 horas.

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