Aumento da Dívida Pública Federal foi de R$ 19,89 bi
Crescimento ocorreu com a correção dos juros no estoque da dívida, de R$ 21,887 bilhões
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2012 às 15h49.
Brasília - A Dívida Pública Federal (DPF) registrou aumento de R$ 19,896 bilhões no mês de março. A alta se deveu à correção dos juros no estoque da dívida, de R$ 21,887 bilhões. Por outro lado, o Tesouro fez um resgate líquido (resgate maior que a emissão de papéis) da DPF de R$ 1,99 bilhão, o que ajudou a reduzir o impacto do crescimento da dívida em função da correção dos juros. A DPF inclui a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e a Dívida Pública Federal Externa (DPFE).
Segundo os dados do Tesouro Nacional divulgados nesta segunda-feira, enquanto a DPMFi subiu R$ 15,714 bilhões em março, a DPFE teve alta de R$ 4,181 bilhões. O impacto da correção dos juros na DPMFi foi de R$ 17,006 bilhões. No ano, o Tesouro já fez um resgate líquido de R$ 59,502 bilhões de papéis da DPF. Enquanto as emissões somaram R$ 154,414 bilhões até março, os resgates foram em volumes bem maiores, de R$ 213,913 bilhões. No primeiro trimestre, o estoque da DPF teve uma queda de R$ 10,419 bilhões, em função do resgate líquido.
Composição
A parcela da Dívida Pública Federal (DPF) em papéis prefixados subiu de 36,79% no mês de fevereiro para 37,77% em março. A fatia de papéis atrelados à inflação registrou uma ligeira alta, passando de 31,36% para 31,68%. Já os papéis atrelados à taxa básica de juros, a Selic, tiveram sua participação reduzida no estoque da DPF de 27,84% para 26,34%. Os papéis cambiais ampliaram a participação, subindo de 4% para 4,22%. A parcela dos papéis atrelados à Selic está ligeiramente acima da banda superior do Plano Anual de Financiamento (PAF), que é de 26%.
Em relação à Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi),a participação dos papéis prefixados subiu de 37,72% para 38,81% em março, enquanto a dos títulos remunerados pela inflação também cresceu, passando de 32,71% em fevereiro para 33,11% em março. Já os papéis atrelados à Selic tiveram a fatia reduzida de 29,04% para 27,52%, e os papeis cambiais ampliaram a participação no estoque de 0,53% para 0,56%.
Prazo
O prazo médio da DPF permaneceu em 3,83 anos em março. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2012, o prazo médio da dívida deverá fechar entre 3,6 a 3,8 anos.
O custo médio da DPF em 12 meses subiu de 12,20% ao ano em fevereiro para 12,37% ao ano em março. Os vencimentos da DPF para os próximos 12 meses aumentaram , de 22,70% em fevereiro para 24,23% no mês seguinte. Os porcentuais estão dentro da banda estabelecida pelo PAF para a dívida de curto prazo.
Estrangeiros
A participação de investidores estrangeiros na Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu para 12,12% do estoque, somando R$ 215,27 bilhões em março. No mês de fevereiro, a fatia do estoque nas mãos dos investidores estrangeiros era de 11,88%. A participação das instituições financeiras na DPMFi caiu de 29,72% em fevereiro para 29,61% em março, apesar do valor absoluto ter crescido, atingindo R$ 525,91 bilhões. Já a parcela da dívida nas mãos dos fundos de investimento teve uma redução de 27,84% para 27,52%.
Brasília - A Dívida Pública Federal (DPF) registrou aumento de R$ 19,896 bilhões no mês de março. A alta se deveu à correção dos juros no estoque da dívida, de R$ 21,887 bilhões. Por outro lado, o Tesouro fez um resgate líquido (resgate maior que a emissão de papéis) da DPF de R$ 1,99 bilhão, o que ajudou a reduzir o impacto do crescimento da dívida em função da correção dos juros. A DPF inclui a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e a Dívida Pública Federal Externa (DPFE).
Segundo os dados do Tesouro Nacional divulgados nesta segunda-feira, enquanto a DPMFi subiu R$ 15,714 bilhões em março, a DPFE teve alta de R$ 4,181 bilhões. O impacto da correção dos juros na DPMFi foi de R$ 17,006 bilhões. No ano, o Tesouro já fez um resgate líquido de R$ 59,502 bilhões de papéis da DPF. Enquanto as emissões somaram R$ 154,414 bilhões até março, os resgates foram em volumes bem maiores, de R$ 213,913 bilhões. No primeiro trimestre, o estoque da DPF teve uma queda de R$ 10,419 bilhões, em função do resgate líquido.
Composição
A parcela da Dívida Pública Federal (DPF) em papéis prefixados subiu de 36,79% no mês de fevereiro para 37,77% em março. A fatia de papéis atrelados à inflação registrou uma ligeira alta, passando de 31,36% para 31,68%. Já os papéis atrelados à taxa básica de juros, a Selic, tiveram sua participação reduzida no estoque da DPF de 27,84% para 26,34%. Os papéis cambiais ampliaram a participação, subindo de 4% para 4,22%. A parcela dos papéis atrelados à Selic está ligeiramente acima da banda superior do Plano Anual de Financiamento (PAF), que é de 26%.
Em relação à Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi),a participação dos papéis prefixados subiu de 37,72% para 38,81% em março, enquanto a dos títulos remunerados pela inflação também cresceu, passando de 32,71% em fevereiro para 33,11% em março. Já os papéis atrelados à Selic tiveram a fatia reduzida de 29,04% para 27,52%, e os papeis cambiais ampliaram a participação no estoque de 0,53% para 0,56%.
Prazo
O prazo médio da DPF permaneceu em 3,83 anos em março. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2012, o prazo médio da dívida deverá fechar entre 3,6 a 3,8 anos.
O custo médio da DPF em 12 meses subiu de 12,20% ao ano em fevereiro para 12,37% ao ano em março. Os vencimentos da DPF para os próximos 12 meses aumentaram , de 22,70% em fevereiro para 24,23% no mês seguinte. Os porcentuais estão dentro da banda estabelecida pelo PAF para a dívida de curto prazo.
Estrangeiros
A participação de investidores estrangeiros na Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu para 12,12% do estoque, somando R$ 215,27 bilhões em março. No mês de fevereiro, a fatia do estoque nas mãos dos investidores estrangeiros era de 11,88%. A participação das instituições financeiras na DPMFi caiu de 29,72% em fevereiro para 29,61% em março, apesar do valor absoluto ter crescido, atingindo R$ 525,91 bilhões. Já a parcela da dívida nas mãos dos fundos de investimento teve uma redução de 27,84% para 27,52%.