Economia

Atividade industrial continua em desaceleração, diz CNI

A atividade industrial do país continua em desaceleração. Os dados de abril divulgados nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que as vendas reais tiveram um pequeno crescimento em relação ao mês anterior, mas no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a variação foi negativa em relação ao primeiro trimestre. De acordo […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h07.

A atividade industrial do país continua em desaceleração. Os dados de abril divulgados nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que as vendas reais tiveram um pequeno crescimento em relação ao mês anterior, mas no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a variação foi negativa em relação ao primeiro trimestre.

De acordo com a CNI, o fraco desempenho do setor manufatureiro no quadrimestre está diretamente associado ao freio imposto à demanda interna pelas elevadas taxas de juros e pela queda da massa salarial real. "Por isso, a utilização da capacidade instalada se encontra no mesmo nível do mês anterior - no resultado sazonalizado -, enquanto que em comparação com abril de 2002 ocorreu uma pequena queda", diz o documento da CNI.

As vendas reais apresentaram retração de 1,64% em comparação com março. Se ajustado sazonalmente, o dado mostra crescimento de 0,36%.

Em comparação com abril do ano passado, houve queda de 5,28% nas vendas. Este resultado ratifica o desaquecimento da atividade industrial - que teve expansão de 1,96% no acumulado do ano, contra 4,62% registrado nos primeiros três meses de 2003.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

MDIC quer ampliar Programa Reintegra a partir de 2025, diz Alckmin

Selic deve subir 0,25 ponto percentual e tamanho do ciclo depende dos EUA, diz economista da ARX

Lula sanciona projeto de desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia

Haddad vê descompasso nas expectativas sobre decisões dos Bancos Centrais globais em torno dos juros