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Assolada pela guerra, economia síria deve recuar 20%

Segundo o Instituto Internacional de Finanças, todas as reservas em moeda estrangeira podem ser gastas até o final do ano que vem

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 12h48.

Beirute - A economia da Síria , assolada pela guerra, vai encolher 20 por cento em 2012 e todas as reservas em moeda estrangeira podem ser gastas até o final do ano que vem, afirmou uma associação global da indústria financeira nesta segunda-feira.

Desde a revolta iniciada em março de 2011, que recentemente desencadeou uma guerra civil, a inflação subiu 40 por cento e a taxa oficial do câmbio da libra síria contra o dólar caiu 51 por cento, informou o Instituto Internacional de Finanças (IIF).

Além de financiar a guerra, o governo do presidente Bashar al-Assad gastou bilhões de dólares de reservas cambiais em salários, subsídios de combustível e para valorizar a moeda do país, afirmaram banqueiros em Damasco.

O Instituto, sediado em Washington, disse que as reservas poderiam ser esgotadas até o final de 2013.

Ativistas de oposição estimam que cerca de 40.000 pessoas foram mortas na Síria, à medida que combates entre rebeldes e o Exército devastaram quase todas as cidades e agora alcançaram as redondezas da capital.

Medidas internacionais para pressionar Assad a renunciar também afetaram a economia.

"As sanções que a Liga Árabe implementou no final de 2011 e as sanções dos EUA e UE em setembro de 2011 significaram mais privações econômicas para 2012 e 2013", disse o vice-diretor do departamento para África e Oriente Médio do IIF, Garbis Iradian.

A Síria ainda não divulgou previsões econômicas para 2012, mas o Ministério das Finanças disse que o crescimento do PIB será positivo.

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Desde a revolta iniciada em março de 2011, que recentemente desencadeou uma guerra civil, a inflação subiu 40 por cento e a taxa oficial do câmbio da libra síria contra o dólar caiu 51 por cento, informou o Instituto Internacional de Finanças (IIF).

Além de financiar a guerra, o governo do presidente Bashar al-Assad gastou bilhões de dólares de reservas cambiais em salários, subsídios de combustível e para valorizar a moeda do país, afirmaram banqueiros em Damasco.

O Instituto, sediado em Washington, disse que as reservas poderiam ser esgotadas até o final de 2013.

Ativistas de oposição estimam que cerca de 40.000 pessoas foram mortas na Síria, à medida que combates entre rebeldes e o Exército devastaram quase todas as cidades e agora alcançaram as redondezas da capital.

Medidas internacionais para pressionar Assad a renunciar também afetaram a economia.

"As sanções que a Liga Árabe implementou no final de 2011 e as sanções dos EUA e UE em setembro de 2011 significaram mais privações econômicas para 2012 e 2013", disse o vice-diretor do departamento para África e Oriente Médio do IIF, Garbis Iradian.

A Síria ainda não divulgou previsões econômicas para 2012, mas o Ministério das Finanças disse que o crescimento do PIB será positivo.

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