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Arrecadação federal soma R$ 251,745 bi e atinge novo recorde para janeiro

O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 1,14% na comparação com o primeiro mês do ano passado

Por outro lado, de acordo com a Receita, a redução das alíquotas do imposto de importação afetou a arrecadação deste tributo e do IPI vinculado (RafaPress/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 23 de fevereiro de 2023 às 11h41.

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 251 745 bilhões em janeiro, novo recorde para o mês, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 23, pela Receita Federal. O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 1,14% na comparação com o primeiro mês do ano passado, quando o recolhimento de tributos somou R$ 235,321 bilhões.

Enquanto o governo prepara uma nova proposta de reforma tributária, o valor arrecadado no mês passado foi o maior para meses de janeiro da série histórica, que tem início em 1995. Em relação a dezembro do ano passado, houve alta real de 19,14% na arrecadação.

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O resultado das receitas veio dentro do intervalo de expectativas das instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast, que ia de R$ 210,50 bilhões a R$ 259,30 bilhões, e um pouco acima da mediana, de R$ 250,367 bilhões.

O Fisco apontou que o resultado foi impulsionado pelo crescimento real de 58,14% na arrecadação do IRRF - Capital, em razão da alta da Selic, com destaque para o desempenho dos fundos e títulos de renda fixa.

Por outro lado, de acordo com a Receita, a redução das alíquotas do imposto de importação afetou a arrecadação deste tributo e do IPI vinculado.

A queda do IPI, PIS/Cofins e Cide sobre combustíveis, em decorrência das leis complementares aprovadas no ano passado, também afetou a arrecadação desses tributos.

As desonerações totais concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 12,379 bilhões em janeiro, valor bem maior do que no mesmo mês de 2022, quando ficaram em R$ 6,349 bilhões.

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