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Arrecadação federal cai 1,8% em 2014 para R$1,2 trilhão

A arrecadação de impostos e contribuições caiu em dezembro para R$ 114,748 bilhões e no ano para R$ 1,188 trilhão, segundo a Receita Federal

Moedas de Real: foi o primeiro recuo anual da arrecadação desde 2009 (Rodrigo_Amorim/Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 16h16.

Brasília - A arrecadação de impostos e contribuições federais recuou em dezembro para 114,748 bilhões de reais e fechou o ano com a primeira retração desde 2009, impactada por desonerações recordes e fraco desempenho da economia brasileira.

A arrecadação de 2014 somou 1,188 trilhão de reais, queda real 1,79 por cento ante 2013, informou a Receita Federal nesta quarta-feira.

As desonerações tributárias somaram 104,043 bilhões de reais em 2014, ante 78,585 bilhões de reais em 2013.

“Grande parte da queda da arrecadação é explicada pelas desonerações tributárias”, disse o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, ao comentar os dados.

A queda da arrecadação no mês de dezembro foi de 8,89 por cento ante o mesmo mês de 2013. Pesquisa Reuters com analistas apontava, de acordo com a mediana das projeções, para uma arrecadação de 126 bilhões de reais em dezembro..

Somente no mês passado, as desonerações somaram 11,112 bilhões de reais Em 2014, praticamente todos os tributos fecharam em queda: Imposto de Importação (-7,1 por cento), Imposto de Renda Total (-0,44 por cento), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) (-4,79 por cento), Cofins (-3,69 por cento), PIS/Pasep (-2,64 por cento) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)(-2,26 por cento).

A arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) total foi uma das poucas exceções, com alta de 1,51 por cento ante 2013.

Segundo Malaquias, a recomposição gradual das alíquotas do IPI sobre automóveis, linha branca e móveis, que tinham sido beneficiados pela desoneração tributária, propiciou o aumento da arrecadação do IPI.

Com elevadas desonerações afetando a arrecadação, o governo voltou a recorrer ao parcelamento de débitos tributários atrasados (Refis) para fazer caixa.

O parcelamento de dívidas tributárias gerou receita de 19,949 bilhões de reais no ano passado, ante 21,7 bilhões de reais em 2013.

*Atualizada às 17h16 do dia 28/01/2015

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Brasília - A arrecadação de impostos e contribuições federais recuou em dezembro para 114,748 bilhões de reais e fechou o ano com a primeira retração desde 2009, impactada por desonerações recordes e fraco desempenho da economia brasileira.

A arrecadação de 2014 somou 1,188 trilhão de reais, queda real 1,79 por cento ante 2013, informou a Receita Federal nesta quarta-feira.

As desonerações tributárias somaram 104,043 bilhões de reais em 2014, ante 78,585 bilhões de reais em 2013.

“Grande parte da queda da arrecadação é explicada pelas desonerações tributárias”, disse o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, ao comentar os dados.

A queda da arrecadação no mês de dezembro foi de 8,89 por cento ante o mesmo mês de 2013. Pesquisa Reuters com analistas apontava, de acordo com a mediana das projeções, para uma arrecadação de 126 bilhões de reais em dezembro..

Somente no mês passado, as desonerações somaram 11,112 bilhões de reais Em 2014, praticamente todos os tributos fecharam em queda: Imposto de Importação (-7,1 por cento), Imposto de Renda Total (-0,44 por cento), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) (-4,79 por cento), Cofins (-3,69 por cento), PIS/Pasep (-2,64 por cento) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)(-2,26 por cento).

A arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) total foi uma das poucas exceções, com alta de 1,51 por cento ante 2013.

Segundo Malaquias, a recomposição gradual das alíquotas do IPI sobre automóveis, linha branca e móveis, que tinham sido beneficiados pela desoneração tributária, propiciou o aumento da arrecadação do IPI.

Com elevadas desonerações afetando a arrecadação, o governo voltou a recorrer ao parcelamento de débitos tributários atrasados (Refis) para fazer caixa.

O parcelamento de dívidas tributárias gerou receita de 19,949 bilhões de reais no ano passado, ante 21,7 bilhões de reais em 2013.

*Atualizada às 17h16 do dia 28/01/2015

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