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Argentina não deve se reunir nesta semana com mediador

Reunião em Nova York com mediador judicial não ocorrerá, mas não estão descartadas conversas ao telefone, afirmou fonte do Ministério da Economia

Pesos argentinos: Argentina manifestou a vontade de pagar credores, mas afirmou isso provocaria novo default (Diego Giudice/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 10h31.

Buenos Aires - O governo da Argentina provavelmente não vai se reunir nesta semana em Nova York com o mediador judicial designado para destravar o processo relacionado à reestruturação de sua dívida soberana, mas não estão descartadas conversas ao telefone, afirmou nesta terça-feira à Reuters uma fonte do Ministério da Economia.

"O mais provável é" que autoridades argentinas não se encontrem com o mediador Daniel Pollack nesta semana, respondeu a fonte sob condição de anonimato, mas "contatos telefônicos com certeza ocorrerão".

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Autoridades da Argentina e credores se reuniram na sexta-feira separadamente com Pollack, assistente especial designado pelo juiz norte-americano Thomas Griesa. Entretanto, não houve solução ao conflito e o país permanece à beira de um default.

Diante de Pollack, a Argentina insistiu no pedido de que seja reinstalada uma medida cautelar que suspende os efeitos da decisão de Griesa contra o país, para dialogar com os detentores de dívida que não aceitaram as reestruturações oferecidas após o default de 2002.

A maioria dos investidores aceitou os termos das trocas de dívidas de 2005 e 2010, mas os credores da dívida não reestruturada recusaram a operação e conquistaram uma decisão judicial que lhes concede 1,33 bilhão de dólares mais juros.

Griesa decidiu contra o país e determinou o pagamento de 100 por cento da dívida. A Argentina manifestou a vontade de pagar todos os credores, mas afirmou isso provocaria novo default.

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