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Argentina deverá pagar US$ 320 mi por apreender companhia aérea

O Centro Internacional de Solução de Disputas de Investimento decidiu contra a Argentina por "expropriar ilegalmente os investimentos" da Marsans

Aerolíneas Argentinas: ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ordenou a apreensão da companhia aérea em 2008, alegando má gestão (Foto/Wikimedia Commons)
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Reuters

Publicado em 23 de julho de 2017 às 10h44.

Buenos Aires - O tribunal de arbitragem do Banco Mundial ordenou que a Argentina pague 320 milhões de dólares acrescidos de juros e despesas judiciais ao grupo espanhol de viagens Marsans por expropriar sua companhia aérea, a Aerolíneas Argentinas , em 2008, informou um jornal local neste sábado.

O Centro Internacional de Solução de Disputas de Investimento (ICSID, na sigla em inglês) decidiu contra a Argentina por "expropriar ilegalmente os investimentos" da Marsans, disse o tribunal ao jornal argentino Clarín.

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O ICSID e um porta-voz do gabinete do presidente argentino, Mauricio Macri, não responderam imediatamente ao pedido de comentário.

A ex-presidente da Argentina, Cristina Fernandez Kirchner, ordenou a apreensão da companhia aérea em 2008, alegando má gestão. A empresa está sendo administrada pelo Estado desde então.

Desde que assumiu a presidência em 2015, Macri vem tentando desmantelar o controle estatal sobre a economia implementado durante o governo de Cristina Kirchner.

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